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Câmara

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28 de maio de 2018

QUANDO FALTA TUDO, É QUE NOS SENTIMOS UM NADA!

É muito pesado o fardo que o brasileiro leva sobre os ombros

Você já sente as consequências da greve dos caminhoneiros que foi iniciada na última segunda-feira, 21? Tá faltando os itens preferidos nos supermercados? Ou ainda está esperando a chegada daquela encomenda tão aguardada? É só ter calma que as consequências ainda vão aparecer. E sabe porque chegamos até aqui? O motivo é que diariamente estamos sendo afetados por uma política de reajuste dos combustíveis e que ninguém tem coragem de enfrentar. Ou pelo menos até agora! Nos últimos dias a venda dos combustíveis nas refinarias teve queda. Mas, até quando? E será que a redução vai compensar os mais de dez reajustes desde o ano passado? Não quero aqui também condenar o movimento dos caminhoneiros. Muito pelo contrário. Eles são tão vítimas quanto nós, reles consumidores. Eles estão em perigo constante, onde um país parece enaltecer ladrões e corruptos e esquecer o trabalhador de bem. Além de enfrentar todo tipo de dificuldade ao andar por estradas mal conservadas, mal sinalizadas, ou ficar dias atolado em uma BR qualquer. O combustível é matéria prima para o trabalho dessas pessoas que transportam em seus veículos desde o básico até as grandes inovações de ponta a ponta desse país de proporções continentais. Dando um tempero especial nesse balaio, Itabuna enfrenta as consequências com falta de gás, água, batata, ovos e inúmeros outros produtos essenciais para nosso consumo diário. E pagamos uma gasolina muito cara. Se fosse só isso, né?! Mas, não é. Volta e meia, temos conhecimento de que um veículo apresentou problemas pela má qualidade do combustível. Prejuízo ainda maior para o motorista que já paga caro por um produto que em tese teria que cumprir o seu papel e não dá mais prejuízo. Então, é complicado de todo jeito. Será que o futuro mesmo será a volta das bicicletas? Daí, pelo menos eliminaríamos dois problemas de uma vez só. Os prejuízos à natureza e a obesidade que atualmente é uma questão de saúde pública. E aí? O que você vai fazer?

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