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27 de fevereiro de 2018

UMA QUESTÃO HUMANITÁRIA

Maduro é tão nocivo quanto Lula, para os povos sulamericanos
A crise na Venezuela provocada pela catástrofe econômica e humanitária da ditadura do socialista presidente Nicolás Maduro está assumindo aspectos cada vez mais sombrios. Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas tenham fugido nos últimos anos da Venezuela para outros países sul-americanos. Milhares de desterrados estão cruzando as fronteiras e adentrando território brasileiro em busca de refúgio. Roraima, a principal porta de entrada dos imigrantes que fogem da fome e do colapso dos serviços públicos no país vizinho, enfrenta há anos o enorme desafio de prestar ações emergenciais aos imigrantes venezuelanos, como proteção social, saúde, educação, alimentação e segurança pública. Hoje, a estrutura assistencial do estado de Roraima também está entrando em colapso. Apoiar os venezuelanos que chegam a Roraima e querem procurar oportunidades em outros locais é de fato necessário, pois o mercado de trabalho naquele estado é limitado. Como grande parte dos refugiados tem qualificação profissional e deseja trabalhar, ao articular essa ponte para outras regiões do Brasil, abre-se uma oportunidade interessante para abrandar os efeitos dessa séria crise humanitária. A interiorização deve ser, no entanto, bem planejada e acordada com as cidades que forem receber os venezuelanos, para evitar situações como aquelas verificadas na imigração de haitianos ao Brasil, há alguns anos. Em seu auge, os migrantes haitianos eram despachados em ônibus para outros estados sem qualquer coordenação com as autoridades dos estados de destino e novamente eram colocados em situação de constrangimento e vulnerabilidade. O Brasil terá que lidar com a crise humanitária que se expande da Venezuela e decidir proteger verdadeiramente essas pessoas vulneráveis como se fossem brasileiros. Essa é uma postura condizente com a sua estatura geopolítica e suas aspirações de liderança no continente sul-americano, ademais, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem ou raça representa um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil.

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