Nem a polícia está livre do domínio dos traficantes! |
Independentemente da controversa do mito antigo de que a pobreza produz maior criminalidade, algo precisa ser feito para conter o avanço devastador do crime oriundo do tráfico de entorpecentes. Em Itabuna, por exemplo, o gráfico criminológico aponta como maior incidência de crimes, os lugares onde o tráfico de drogas é mais ativo e forte. Prende muito e apenas pé de chinelo no tráfico. Eis a dura realidade. Tráfico e drogas e criminalidade trilham os mesmos caminhos dilatados, graças às drogas baratas e mais potentes, como crack, cocaína batizada etc. Onde tem grande tráfico de drogas tem o branquear constante do dinheiro sujo e ocultar patrimonial por empresas ditas lícitas. O tráfico de drogas está como causa principal dos mais de 7 mil homicídios ocorridos na Bahia em 2016 e fez o estado ser campeão nacional de assassinatos. Fala-se em recorde em 2017 na expropriação de contas bancárias e patrimonial no Brasil, mas a conjuntura ao tráfico lhe é, ainda, favorável. Afinal, o traficante não mais sobrevive tão somente dos ilícitos, mas de negócios legalizados e dolarização da corrupção. Na globalização o tráfico de drogas está há muitos passos à frente das forças repressivas e bem capitalizado. Tem tecnologias mais avançadas. E com muitos parceiros fiéis, do que se pode imaginar. É uma luta cívica difícil e dura que se tem que vencer, sob a pena de vivermos na maior insegurança e intranquilos com gamas de crimes cada dia mais aperfeiçoados e crescentes.
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