O POVO É O QUE ENTRE OS POLÍTICOS CORRUPTOS?

Os políticos tratam o povo, como a bola é tratada por jogadores!

Para a resposta exata dessa indagação, vamos recorrer a uma final da Copa Brasil, disputada entre Cruzeiro e Flamengo. E já sabemos qual foi o resultado do final do jogo e que o time mineiro é quem foi o campeão. Sabemos também que o time carioca está habituado a perder e ganhar títulos estaduais, nacionais e internacionais. Grandes equipes de futebol profissional estão sempre oscilando entre vitórias e derrotas. A torcida que atualmente festeja mais um título do seu time do coração, é a mesma que logo estará choramigando um fracasso num campeonato subsequente. E a torcida enfurecida pela perda de uma taça de campeão num ano, haverá de se alegrar com breves conquistas posteriores. E o que há nesta explanação de vitórias e alegrias de títulos de torneios de futebol, com políticos corruptos e o povo que o elegem? O que é o povo nesse jogo? A resposta está na bola. É ela que sofre os chutes, pisadas, pancadas e apertos. A bola nunca participa das festas dos campeões. Independentemente de quem ganha, ou perde a partida, a bola é sempre recolhida a um canto frio de um vestiário e somente na próxima partida ela volta a entrar em campo. Não há festas para a bola. Ela nunca é homenageada como celebridade e não há uma só que se destaque como revelação do ano, ou estampe capas de revistas esportivas. Não existem filmes, biografias e monumentos para bolas. A bola nunca possui vida própria e está sempre precisando de empurrões. A bola é fria, frágio, submissa e pouco se importa com quem estará. A bola é apenas um objeto sob as garras das aves de rapina de jogadores, que nem sempre são justo e jogam limpo.