Cada vez mais sujo, Temer insiste em não sair |
No final do ano passado, em pronunciamento à
imprensa, o presidente da República fez um balanço do governo e afirmou que
2017 seria o ano em que o Brasil venceria a crise econômica e retomaria o
crescimento. O primeiro semestre do ano já se foi, e a prometida retomada do
crescimento ficou apenas na retórica empolada do chefe do Executivo. Pouca coisa
tem ocorrido com resultado da situação da crise econômica ter melhorado até
este momento. O governo Temer faz muito pouco para o Brasil deixar de ter 14
milhões de desempregados. É verdade que a conjuntura recessiva e de desemprego
não começou no governo Temer. A economia mudou de rota em 2011 e houve
derrapadas da equipe econômica de Dilma. Entretanto, a situação parece ter
chegado ao limite. As dificuldades econômicas têm se transformado em problemas
sociais. A recessão este ano já levou quase 600 mil pessoas para abaixo da
linha da pobreza. Tal qual o início do segundo mandato de Dilma, a marca do
governo Temer tem sido a instabilidade. O escândalo das gravações do empresário
Joesley Batista envolvendo o presidente provocou um grande abalo no cenário
político, com reflexos imediatos na economia. Há dúvidas sobre como o governo
vai conseguir tocar o barco até janeiro de 2019, quando passará o bastão. Em
meio a esse cenário, o brasileiro permanece desesperançoso e descrente na
política e nas instituições. Mesmo assim, a história já mostrou que o País é
capaz de se reerguer.
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