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2 de julho de 2017

TEMER NÃO CONSEGUE DIMINUIR AS CRISES E O POVO É QUEM SOFRE

Cada vez mais sujo, Temer insiste em não sair
No final do ano passado, em pronunciamento à imprensa, o presidente da República fez um balanço do governo e afirmou que 2017 seria o ano em que o Brasil venceria a crise econômica e retomaria o crescimento. O primeiro semestre do ano já se foi, e a prometida retomada do crescimento ficou apenas na retórica empolada do chefe do Executivo. Pouca coisa tem ocorrido com resultado da situação da crise econômica ter melhorado até este momento. O governo Temer faz muito pouco para o Brasil deixar de ter 14 milhões de desempregados. É verdade que a conjuntura recessiva e de desemprego não começou no governo Temer. A economia mudou de rota em 2011 e houve derrapadas da equipe econômica de Dilma. Entretanto, a situação parece ter chegado ao limite. As dificuldades econômicas têm se transformado em problemas sociais. A recessão este ano já levou quase 600 mil pessoas para abaixo da linha da pobreza. Tal qual o início do segundo mandato de Dilma, a marca do governo Temer tem sido a instabilidade. O escândalo das gravações do empresário Joesley Batista envolvendo o presidente provocou um grande abalo no cenário político, com reflexos imediatos na economia. Há dúvidas sobre como o governo vai conseguir tocar o barco até janeiro de 2019, quando passará o bastão. Em meio a esse cenário, o brasileiro permanece desesperançoso e descrente na política e nas instituições. Mesmo assim, a história já mostrou que o País é capaz de se reerguer.

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