Mãos sujas nem sempre podem ser lavadas, apenas com água |
Por mais que se queira, não se pode fugir ao tema do
momento. Este momento de atenções voltadas para as decisões judiciais de
instâncias superiores da Justiça brasileira, tem trazido à baila comentários e
críticas, os mais variados, e, dentre eles, o método para escolha dos membros
das Cortes Supremas, suscitando a insinuação de politização da justiça. A
grande verdade é que, dificilmente, se ouvia falar nessas cortes no passado
como nos últimos tempos. Comenta-se, em todas as rodas, julgamentos do Supremo
como resultados de futebol. Só então fomos nos dar conta de como são formadas
essas cortes. O que leva aqueles homens a alcançarem postos nos quais se tornam
semideuses. Que independência há se raramente a meritocracia é respeitada,
quando se sabe que até reprovado em concurso para juiz de direito foi
aquinhoado com tal vitaliciedade? O método atual de escolha dos nossos
ocupantes de cortes maiores, pode influenciar em julgamentos que envolvam
padrinhos do escolhido. O fato é que, por mais que tenham saber jurídico nossos
ministros, a forma de escolha vigente para preencher suas vagas está longe de
ser a perfeita.
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