Marcone pode protagonizar mico com a Mica que Gilka usou no passado para fazer Itajuípe rica se destacar no sul da Bahia |
Quando o povo de Itajuípe elegeu Marcone
Amaral, para administrar o escasso dinheiro público municipal, imaginou que a
cidade contaria com métodos inovadores, humanistas e progressistas de
administração na prefeitura. O devaneio decorreu da situação de indigência e impaciência
da maioria da população e perspectivas empreendedoras de uma prefeitura, sob a vigência
de uma gestão acéfala e desacreditada. O povo de Itajuípe divagou numa promessa,
que não está sendo cumprida e ver sua cidade submetida a uma ópera-bufa de
governo insosso e despretensioso. Na prefeitura não há nada planejado para geração
de emprego, trabalho e renda; nenhum projeto, ou programa de desenvolvimento
econômico; não há ideias para qualificação profissional de jovens e captação de
recursos relacionados a explorar alternativas advindas da mata atlântica
(ecoturismo), sociativismo e cooperativismo. Não existe na administração de
Marcone Amaral, nada planejado que sinalize prioridades de aplicação dos recursos,
na mínima perspectiva de desenvolvimento de Itajuípe. O que há são fórmulas
ultrapassadas de pão, circo e carnaval. Já que não há pão para todos famintos e
a palhaçada tem que continuar, o alcaide arcaico decidiu realizar um carnaval atrasado
na cidade, o Mica Pedro Cultural. O cinismo oficial propaga a embuste do evento
resultar em aquecimento da economia local, com o estímulo ao comércio e das
atividades que giram em torno de uma micareta. Ora bola, venhamos e
convenhamos, esta fórmula não deu certo no passado e sua reedição só servirá
para ludibriar os jovens. Entre eles, muitos poderão ter nessa festa, iniciação
na promiscuidade sexual, consumo de drogas, prostituição e cooptação pelas
quadrilhas de traficantes e assaltantes, cujos líderes de cidade sulbaianas,
estarão brincando e atuando no mico da Mica de Marcone. Inclui-se nessa conta
dantesca, a dramática possibilidade de complicações com gravidez precoce e
indesejada, infecções de doenças sexuais, homicídios, tentativas de
assassinatos, mandíbulas e dentes quebrados e perdas decorrentes de assaltos,
roubos, furtos e arrombamentos a estabelecimentos residenciais e comerciais. Não
queremos ser apocalípticos, mas previsões sombrias são factíveis e não devem
ser consideradas apenas como agouros.
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