Rui Porquinho é o único candidato com o número do anticristo |
Ninguém é eleito vereador no Brasil, sem possuir cinco dígitos, que o identificam na urna eletrônica. Essa numeração tem uma dezena do partido ao qual ele está filiado e uma centena, que funciona para distingui-lo dos demais correligionários. Para o candidato, não há alternativa na dezena, pois, obrigatoriamente, ele tem que usar o número do seu partido. Quem concorre pelo PSDB, tem que ter seu milhar com dezena de 45. PHS, 31, PPS, 23, PSDC, 27 e assim, todos partidos tem dois números, cuja dezena o identifica. Muitos candidatos disputam números iguais, ou sequenciais. 123, 234, 456, 789, 000, 111, 222... que são centenas com concorrência enorme para obtê-los. 666 é de arrepiar. Ninguém briga por ele. Ninguém quer saber de ter o 666. E tem muita gente que só de ver ou ouvir falar nesse número, já se arrepia todo e, dependendo da religião, até arrisca um sinal da cruz. Tanto pavor assim é explicável: em várias culturas, o 666 é o número da besta, ou seja, o número que identifica o próprio Anticristo. Estudiosos afirmam que o tal número 666 é considerado o código que os primeiros cristãos usavam para se referir ao Anticristo, que nada mais é que um ser monstruoso e diabólico, que chegaria para dominar o mundo e trazer o sofrimento. O número 666 é conhecido mundialmente como o número da besta. E este é o número que quase ninguém quer. Contrariando o estigma de maldição do número 666, o vereador candidato a reeleição, Rui Porquinho, do PTB, que tem a dezena do 14, decidiu definir o 14.666 como seu número de candidatura. E está pouco se importante, se este número é santo, ou profano.
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