Heróis, ou não, Fernando e Augusto deverão protagonizar o grande embate nestas eleições, para saber quem o povo elegerá |
Normalmente, é o voto de aceitação, que elege prefeito em todos os municípios brasileiros. Incansavelmente, os candidatos se esforçam, para conquistá-los em maior número, que os concorrentes. Paradoxalmente, em Itabuna, esta não é a regra. Historicamente, eram os eleitores contra Fernando Gomes, que elegiam Geraldo S. de Oliveira e vice-versa. E essa tradição dá sinais de que permanecerá sendo aplicada pelo eleitorado itabunense, nas próximas eleições. Os eleitores que rejeitam Fernando Gomes (DEM) e Capitão Azevedo (PTB), não devem votar em Geraldo S. de Oliveira (PT) e Davidson Magalhães (PCdoB). Esse eleitorado tem tendência de dividir votação entre Augusto Castro (PSDB) e Antonio Mangabeira (PDT). Os eleitores do pedetista, não querem que Geraldo, Fernando, ou Azevedo, volte a ser prefeito. Mas também não querem que o PC do B permaneça mandando e desmandando na Prefeitura. Neste contexto, a tendência é este eleitorado migrar para o "voto útil" favorável ao tucano. Outro aspecto que beneficia Augusto Castro, é o fato dele pertencer ao PSDB, que é o partido que representa a oposição ao PT e PC do B e que protagonizou nos últimos 13 anos, o estigma do número 45, contra o 13 e o 65. Augusto também é favorecido pela maioria do eleitorado que rejeita o retorno de ex-prefeitos e estes fatos favorecem a perspectiva do tucano ser eleito, ou disputar voto a voto, com o ex-prefeito Fernando Gomes. Mas o fato é que o voto de rejeição permanecerá tendo muito mais importância, que a quantidade de aliados para quem quiser ser eleito prefeito de Itabuna, nestas eleições vigentes. Contrariar esta realidade, é estar fora dela... e da vitória!
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