Se o Brasil fosse um país sério, Lula e Collor estariam presos, ou fuzilados |
A força-tarefa
da Lava Jato investiga se os apartamentos do Condomínio Solaris, na Praia das
Astúrias, em Guarujá, foram utilizados pela OAS como moeda para pagamento de
propina no esquema de corrupção da Petrobras. O conjunto de 112 unidades é o
prédio da “companheirada”. Segundo a revista Época, uma auditoria da
Controladoria-Geral da União (CGU) atesta que a OAS Empreendimentos e outras
incorporadoras foram beneficiadas de modo irregular com a liberação de dinheiro
do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O Conselho Curador do FGTS,
diretoria do governo que toca parte dos investimentos do trabalhador, comprou
R$ 300 milhões em debêntures (um tipo de dívida) emitidos pela OAS. A empresa
usou parte disso, R$ 14 milhões, para concluir as obras do Solaris. A
reportagem afirma que a OAS e outras incorporadoras conseguiram convencer o
FGTS a comprar seus títulos graças aos serviços do sindicalista André Luiz de
Souza, ex-representante da CUT no Conselho Curador do FGTS. Só a OAS pagou R$
350 mil a duas empresas de Andrezinho. O investimento compensou: apesar de o
Banco Central dizer que a manobra era ilegal, “Andrezinho da CUT” bancou a
proposta que levou o FGTS a comprar títulos da incorporadora. Os auditores do
CGU afirmam que a atuação de Andrezinho da CUT foi irregular, pois ele ainda
participava do Grupo de Apoio Permanente do Conselho, responsável por sugerir
diretrizes ao fundo.
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