Não conheço uma só pessoa, que ainda não tenha sentido uma enorme saudade de outra pessoa, ou de algo importante na vida |
Ontem comemoramos o Dia da Saudade, este sentimento gostoso que aumenta em nossa vida
à medida que vamos envelhecendo. A saudade é um registro fiel do passado. É a
prova incontestável de tudo o que vivemos e que ficou impresso em nossa alma.
Todos nós temos em casa objetos, fotografias, papeis que, ao tocá-los, ao
vê-los, nos provoca uma imensa saudade de pedaços de nossa vida. Alguns, por
algum motivo, não saem de perto de nós; outros são expostos porque estão
associados a lembranças de pessoas ou momentos vividos que nos tocaram bem de
perto. E assim não conseguimos nos desvencilhar deles. É a saudade que não
deixa que eles se separem de nós. São marcas eternas em nossa alma, cheias de
saudades de momentos vividos. Saudade rima com felicidade e eternidade. Pode
ser uma saudade bem sentida, pode ser uma saudade dolorida, daquelas que nos
aperta o coração. Como diz Pablo Neruda: “Saudade é sentir que existe o que não
existe mais. Saudade é solidão acompanhada. Não ter por quem sentir saudades, é
passar pela vida e não viver”. Se
há tantas e ao mesmo tempo imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas
cultivá-la com carinho e ouvindo música, olhando fotografias, sentindo a brisa
da madrugada, recordando momentos que se foram. Saibamos viver plenamente o
momento presente, pois ele será a saudosa lembrança do amanhã, a saudade que
virá com certeza.
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