Prefeitura Itabuna

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12 de outubro de 2015

VANE PARECE NÃO QUERER RENASCER

Sempre faltou ao alcaide caído, a intrepidez do seu vice Wenceslau

Já entrando no seu último ano de governo, o prefeito Claudevane Leite (PC do B), nada mais têm feito do que contar o dinheiro para pagar o funcionalismo e planejar medidas que não saem do papel. Sua gestão já está estigmatizada por obras que mal começam e são abandonadas, sem nenhuma perspectiva de término. O governo peca por não ter planejamento. O prefeito de Itabuna ainda não se convenceu de que os recursos são escassos e insuficientes para fazer frente às despesas. Os detalhados argumentos usados pelo alcaide e seus secretários já são exaustivamente repetidos e nunca assimilados pela população, que não compreende tanto descontrole e ações desnecessárias, ou não prioritárias. E Vane não perde a oportunidade de justificar seu fracasso administrativo, como sempre fazem todos os péssimos gestores, ao usar o álibi de “herança maldita” como explicação da inércia da prefeitura. Mas é infrutífera a insistência na retórica da terra arrasada, pois nada for feito de concreto no sentido de subverter tal situação. A sensação, passado tanto tempo, é de que o prefeito foi capaz de identificar as causas e os danos causados pelo desajuste nas contas, mas não consegue ser substantivo no desejo de mudanças. O balanço é desanimador. A percepção generalizada é de excesso de lamentações e de pretensões improdutivas. Também preocupam as recentes declarações de demissões em massa, como soluções que Vane julga óbvias. Demitir trabalhadores é transferir para o servidor público, que direta ou indiretamente sustentam o governo, os custos da incapacidade do prefeito administrar a prefeitura, ou de encontrar outras soluções. Alternativas, ruidosamente, previsíveis, como demitir funcionários, sem cortar gastos na mesma proporção, com comissionados, apadrinhados e aderentes, encastelados no cabido da prefeitura, são comprovadamente insuficientes e injustas. Mas o prefeito precisa finalmente dar forma às suas intenções, mesmo as que enfrentam resistência por serem impopulares ou, isoladamente, inócuas. Chegou a hora da ação, do anúncio efetivo e corajoso das medidas amargas, mas necessárias para acabar com o clima de decepção e apreensão. Vane ainda tem como renascer! Mas, parece não querer!

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