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3 de outubro de 2015

SERÁ QUE TIA ERON, BARRABÁS E VANE SÃO IGUAIS?

Iurd entrou na briga para mandar mais em Vane, que os Cururus
Na Estrada da vida há os que amam, os que matam, os que odeiam e até os que torcem o pescoço da mãe pela política. Há também, os assessores, os puxa-sacos, os aspones e os bobos da corte. Quase todos dispostos a tudo na defesa de suas correntes, tais como as galeras das torcidas organizadas nos estádios de futebol. Se algum dia houve discussão política nesta terra sobre programa partidário, coerência, ética e até respeito aos direitos dos semelhantes, hoje tudo isso ficou para trás. Passaram uma borracha no que foi lido, no que foi dito e até ensinado. Mas, os tempos são outros; então joga fora no lixo tudo isso. Assim tem sido e tende a piorar a relação política homem e partidos, partidos e sociedade. Os dias atuais são da ocupação do espaço a qualquer custo, da rasteira na amizade, do assassinato da consciência e, notadamente, do culto à personalidade – lamentavelmente. Basta refletir sobre os meandros que resultaram na saída do ex-secretário de Assistência Social, José Carlos Trindade, do comando do PRB, que é o partido de Edir Macedo e do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite. Mas que existe sob a tutela insana e personalista da inerte deputada federal, Tia Eron, que trata correligionários com a mesma conduta com que aqueles que gritaram Barrabás, Barrabás, trataram Jesus Cristo. Os partidos políticos tornaram-se iguais. Todos, sem exceção. Se no passado recente as ideologias da direita e esquerda fomentavam as estratégias da militância, agora não existe mais alas. Todas estão no mesmo barco. Ficou como essência a dicotomia: Quem está no poder quer continuar e quem está fora quer entrar. Não há anjos, nem santos nessa história. É o processo que se apresenta em todo o País - e não é de agora - com o legítimo aval do eleitor.

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