As crianças dependem da merenda escolar e de ótima educação |
Diante do clamor
de uma mãe em busca de alternativa para a filha que está sem aulas,
praticamente, desde o início do ano por causa das paralisações dos professor municipais,
a secretária municipal de Educação, Dinalva Melo, não fez o que deveria se constituir
norma nesses casos: pedir desculpas e se comprometer com solução imediata. As
greves só terminaram porque o governo interveio junto a Justiça, que acabou por
duas vezes, julgando a paralisações ilegais. Dinalva não teve capacidade de
diálogo com o Sindicato dos Professores do Município de Itabuna (Simpi), para
evitar tanto tempo sem aulas nas escolas de Itabuna. Educação infantil é
responsabilidade do município, a escola com falta de professores gera crianças
sem aulas e elas nada têm a ver com essas questões e governantes que se prestam
apenas para explicações burocráticas. O inadmissível é que um caso desses
precise vir a público pela imprensa para o direito das crianças, finalmente,
ser atendido. Como relatou uma das mães, a filha de seis anos só conta com
promessas desde o início do ano, e não aulas. Nove dos 29 alunos conseguiram
vagas em outras instituições, mas os demais vão chegar à primeira série sem ter
frequentado uma pré-escola ao longo do ano, ficando portanto em desvantagem em
relação aos demais. O conteúdo não ministrado no devido tempo dificilmente tem
condições de ser recuperado a toque de caixa. Esse prejuízo irrecuperável tem
razões conhecidas, que vão da falta de recursos financeiros, à de gestão e à de
boa vontade, sempre acompanhada de burocracia. Mas é inadmissível que pequenos
cidadãos fiquem tanto tempo sem conseguir sequer usar seu material escolar em
sala de aula porque os agentes políticos não lhe asseguram melhores condições
salariais para o professor. Que esse caso sirva de lição para o poder público,
de uma vez por todas.
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