Prefeitura Itabuna

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21 de setembro de 2015

UMA CRIANÇA DE SEIS ANOS NO MEIO DO CONFLITO ENTRE SIMPI E DINALVA

As crianças dependem da merenda escolar e de ótima educação
Diante do clamor de uma mãe em busca de alternativa para a filha que está sem aulas, praticamente, desde o início do ano por causa das paralisações dos professor municipais, a secretária municipal de Educação, Dinalva Melo, não fez o que deveria se constituir norma nesses casos: pedir desculpas e se comprometer com solução imediata. As greves só terminaram porque o governo interveio junto a Justiça, que acabou por duas vezes, julgando a paralisações ilegais. Dinalva não teve capacidade de diálogo com o Sindicato dos Professores do Município de Itabuna (Simpi), para evitar tanto tempo sem aulas nas escolas de Itabuna. Educação infantil é responsabilidade do município, a escola com falta de professores gera crianças sem aulas e elas nada têm a ver com essas questões e governantes que se prestam apenas para explicações burocráticas. O inadmissível é que um caso desses precise vir a público pela imprensa para o direito das crianças, finalmente, ser atendido. Como relatou uma das mães, a filha de seis anos só conta com promessas desde o início do ano, e não aulas. Nove dos 29 alunos conseguiram vagas em outras instituições, mas os demais vão chegar à primeira série sem ter frequentado uma pré-escola ao longo do ano, ficando portanto em desvantagem em relação aos demais. O conteúdo não ministrado no devido tempo dificilmente tem condições de ser recuperado a toque de caixa. Esse prejuízo irrecuperável tem razões conhecidas, que vão da falta de recursos financeiros, à de gestão e à de boa vontade, sempre acompanhada de burocracia. Mas é inadmissível que pequenos cidadãos fiquem tanto tempo sem conseguir sequer usar seu material escolar em sala de aula porque os agentes políticos não lhe asseguram melhores condições salariais para o professor. Que esse caso sirva de lição para o poder público, de uma vez por todas.

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