A quadrilha do PT tenta intimidar o juiz que quer livrar o país dela |
Assim como o ex-ministro do Supremo
Joaquim Barbosa foi atacado duramente por setores inconformados com as
investigações e as punições do mensalão, agora os acusados da Operação
Lava-Jato tentam desqualificar o juiz Sergio Moro. Não passa dia sem que se
levante algum questionamento sobre a atuação do juiz responsável pela
investigação do maior escândalo de corrupção já registrado no país. O
magistrado tem sido acusado de exibicionismo, de arbítrio e até de comprometimento
político. Desqualificar o denunciante é uma estratégia antiga, que
invariavelmente diz mais sobre o caráter dos detratores do que sobre eventuais
desvios de quem acusa. Talvez até caiba debate jurídico sobre o rigor do
magistrado responsável pela Lava-Jato, que tem arrancado confissões de suspeitos
sob a pressão de encarceramentos prolongados e faz uso frequente do instrumento
da delação premiada. Mas é inegável que suas ações levantaram o véu da
corrupção histórica que dilapidava a Petrobras, levando às barras da Justiça
corruptos e corruptores de variados calibres, posições sociais e filiação
partidária. Depois da localização e da devolução de volumosos recursos públicos
subtraídos pelo esquema delituoso, nem mesmo o mais inconformado dos réus pode
alegar que os fatos são inverídicos. Compreendem-se as maledicências plantadas
nas redes sociais por partidários dos suspeitos investigados ou denunciados. O
que não se pode aceitar é a tentativa escancarada de desmoralizar os
investigadores e muito menos qualquer tipo de retaliação por parte de políticos
e partidos contrariados com as denúncias. Por isso, tanto a campanha de
desqualificação quanto o julgamento parlamentar devem ser acompanhados com
atenção pela população brasileira, que vem demonstrando inequívoco apoio ao
juiz nas suas ações pela restauração da ética na administração pública.
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