Prefeitura Itabuna

Câmara

Câmara

21 de setembro de 2015

É INSANO E INDIGNO ACUSAR O ACUSADOR

A quadrilha do PT tenta intimidar o juiz que quer livrar o país dela
Assim como o ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa foi atacado duramente por setores inconformados com as investigações e as punições do mensalão, agora os acusados da Operação Lava-Jato tentam desqualificar o juiz Sergio Moro. Não passa dia sem que se levante algum questionamento sobre a atuação do juiz responsável pela investigação do maior escândalo de corrupção já registrado no país. O magistrado tem sido acusado de exibicionismo, de arbítrio e até de comprometimento político. Desqualificar o denunciante é uma estratégia antiga, que invariavelmente diz mais sobre o caráter dos detratores do que sobre eventuais desvios de quem acusa. Talvez até caiba debate jurídico sobre o rigor do magistrado responsável pela Lava-Jato, que tem arrancado confissões de suspeitos sob a pressão de encarceramentos prolongados e faz uso frequente do instrumento da delação premiada. Mas é inegável que suas ações levantaram o véu da corrupção histórica que dilapidava a Petrobras, levando às barras da Justiça corruptos e corruptores de variados calibres, posições sociais e filiação partidária. Depois da localização e da devolução de volumosos recursos públicos subtraídos pelo esquema delituoso, nem mesmo o mais inconformado dos réus pode alegar que os fatos são inverídicos. Compreendem-se as maledicências plantadas nas redes sociais por partidários dos suspeitos investigados ou denunciados. O que não se pode aceitar é a tentativa escancarada de desmoralizar os investigadores e muito menos qualquer tipo de retaliação por parte de políticos e partidos contrariados com as denúncias. Por isso, tanto a campanha de desqualificação quanto o julgamento parlamentar devem ser acompanhados com atenção pela população brasileira, que vem demonstrando inequívoco apoio ao juiz nas suas ações pela restauração da ética na administração pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: