Prefeitura Itabuna

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23 de setembro de 2015

ITABUNA SÓ DEPENDE DOS ITABUNENSES DE BOA VONTADE

A vitória está no ajuntamento de Augusto Castro, Azevedo e Fernando Gomes
Desencantado pelo fracasso da atual experiência de governo, que prometia acabar com a mesmice, mas acabou provocando descontrole da máquina pública municipal, além de ter se omitido ou se acumpliciado com o aparelhamento partidário da prefeitura, o povo de Itabuna busca novos rumos e inclina-se para o conservadorismo e para a direita. Mesmo considerando-se as controvérsias em torno dos conceitos políticos de esquerda e direita, é visível essa guinada, tanto pelas pesquisas de opinião pública, que colocam o deputado estadual, Augusto Castro (PSDB), na liderança absoluta, quanto por manifestações de diversos setores da sociedade, que reclamam da dicotomia de poder, falta de planejamento e definição de prioridades de demandas, com o prefeito Claudevane Leite (PSB) demonstrando, acintosamente, que não passa de um “Zé Mané”, ou a “décima sétima” pessoa no comando do governo. Pesquisas de opinião mostram que a pauta conservadora tem apoio significativo da população, o que também pode ser avaliado por comentários e opiniões postados nas redes sociais, nas quais o tom de indignação e até de intolerância sobressai. Poucas pessoas são favoráveis a PT, PC do B e seus coligados. Candidatos como Geraldo (PT), Davidson (PC do B) e Roberto José (PSD), juntos, não atingem metade dos percentuais obtidos pelo tucano. Neste cenário político de incertezas, decepções e condições ruins de governabilidade, a oposição ocupa espaço e consegue oferecer as mais fortes alternativas de prefeituráveis. Todas pesquisas apontam que Augusto Castro, Capitão Azevedo e Fernando Gomes, respectivamente, lideram a corrida para sucessão de Vane do Renascer, que já não consegue dissimular seu desinteresse de ser candidato em 2016. Estes três se beneficiam do clima de desconfiança e de insatisfação com aqueles que hoje representam na cidade, o prefeito Vane, o governador Rui e a presidente Dilma. E se juntarem num só palanque, acabam transformando as próximas eleições em favas contadas para a derrota da esquerda. Todavia, o que está claro para os itabunenses, é que a cidade precisa de saídas para a crise que enfrenta e de lideranças mais comprometidas com os interesses municipais do que com seus projetos de poder. Todos os cidadãos podem participar do debate sobre os rumos de Itabuna e, graças à tecnologia e à imprensa independente, conseguem se fazer ouvir por seus representantes. Liberdade não nos falta para escolhermos um caminho digno, que inclua o combate aos radicalismos do espectro político e a busca de alternativas mais compatíveis com a vocação do povo itabunense para o desenvolvimento. O Itabuna está sendo desafiada a superar suas dificuldades, suas inconsistências políticas e seu atraso cultural para atingir o ponto de mutação de sua história.

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