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Sá instituições fortes e idenpendentes podem combater a corrupção |
No momento em que a política
parece encontrar-se num beco sem saída, com suspeitas que envolvem até mesmo a
presidente da república, merecem atenção manifestações sensatas, como as de que
é preciso olhar menos para as denúncias em si e mais para o fato de estarem
sendo investigadas. O país não pode permitir que um impasse político dessas
proporções possa derivar para uma crise institucional. Mesmo no calor das
denúncias, o que importa é o funcionamento pleno das instituições, com o
cumprimento de suas atribuições constitucionais assegurado. A apuração de
episódios de corrupção representa um aspecto positivo da democracia, ao
contrário dos próprios fatos. O país está passando por “um momento de
depuração”. O combate à corrupção, na maioria das vezes associada ao
financiamento de campanhas, impõe consequências pesadas no âmbito político e
também no econômico, particularmente no caso da operação Lava-Jato. Daí a
importância de que organismos como a Polícia Federal, o Ministério Público e o
Judiciário, além do Tribunal de Contas, possam atuar sempre com independência. O
fortalecimento da política e da ética nacional depende da capacidade das
instituições de investigar e responsabilizar eventuais envolvidos em
irregularidades. O país irá demonstrar que é capaz de sair mais forte desses
episódios se, ao final, reduzir o espaço para a prática de qualquer tipo de
corrupção.
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