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28 de setembro de 2015

ESTÁ CHEGANDO A HORA DO "BICHO PEGAR" PARA VEREADORÁVEIS E PREFEITURÁVEIS

Muitas burrices pode provocar derrotas para os atuais vereadores
Falta pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2016 e a temperatura no município de Itabuna já levanta fervura. O prefeito Claudevane Leite (PRB) anunciou sua desistência em concorrer a reeleição. Deve apoiar o comunista Davidson Magalhães e condiconar o suposto prefeiturável e secretário de Trânsito, Roberto José, a fazer o mesmo. As pesquisas revelam, que os partidos situacionistas terão muita dificuldade de evitar a vitória do deputado estadual, Augusto Castro (PSDB). Tentando impedir a polarização das eleições envolvendo apenas Augusto e Davidson, outros prefeituráveis correm rumo à condição de Azarão e tentam atropelá-lo. Neste contexto estão, Leninha da Auto-Escola (PPS), Carlos Lee (PSB) e Antonio Mangabeira (PDT). Nessa disputa não são muito promissoras as apostas favoráveis a Otoniel Azevedo (PPL), Pedro Eliodoro (PCB), Zem Costa (Psol) e Zé Roberto (PSTU). Mas as eleições também estão efervescentes nas eleições proporcionais. Os vereadores, eleitos em 2012, todos já estão empenhados em se aproximar do eleitorado buscando um novo mandato. A pergunta que todos fazem é: “Vale a pena ser vereador?”. Se se observar pelo número desses legisladores que temem o custeio de um mandato e do quanto custa uma reeleição, poucos serão os capazes de responder sim. E quando a mesma indagação vem acrescida do adjetivo “bom”, aí mesmo é que fica complicada. Em Itabuna, nunca se derrotou tantos candidatos a reeleição como na “safra” eleita na legisaltura anterior a que está vigente. Somente Rui Poruinho rebnovou mandato em 2012. Está claro que os eleitores premiam ou punem os ocupantes da Câmara com base no histórico das suas ações e pronunciamentos. Há uma constatação científica de que eleitores são desinformados e com pouco conhecimento político. Assim, os cidadãos tomam decisões eleitorais míopes. Por outro lado, a literatura sobre o processo eleitoral, sobretudo do voto retrospectivo, defende que, embora eleitores possuam informações incompletas, suas decisões eleitorais são competentes, logo, premiam ou punem políticos/partidos de acordo com o seu desempenho. Hoje existe uma gama de informações que circulam facilmente no meio social sobre os gestores públicos. No caso dos vereadores, essas informações chegam mais rápido por se tratar da relação mais estreita do parlamentar com a população. Afinal, é no município onde tudo acontece. De bom e de ruim. Assim como a possibilidade de o cidadão fiscalizar mais o dinheiro que paga em impostos e o que fazem seus representantes na Câmara. Alheios a esses fatos, os políticos preferem minimizá-los conforme seus interesses e até subestimar a capacidade do cidadão e dos órgãos de controle de exercerem o seu papel, além do Poder Legislativo.

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