A venda de voto é a causa do vendaval na sujeira governamental |
Há em Itabuna,
um político tão porco, que já foi eleito três vezes para vereador, sob a prática
da compra de votos. E por tê-los comprado, se julga e se declara não ter nenhum
compromisso com o eleitor. Ele está errado? Sim, ele é criminoso que compra votos,
tanto quanto o toxicômano, que compra drogas. E tanto o traficante que vende
maconha, ou cocaína e crack, comete crime o eleitor que vende o voto. Ambos são
efeitos de mazelas neste país. A causa está em quem compra droga e em quem
vende voto. E isto me faz relembrar do adágio que diz: “sem o intrujão, não
existe ladrão”! Os porcos existem, porque não falta quem os deem milhos e os milhões
gastos para eleger porcos na política, são os mesmos que vão faltar nas
escolas, no saneamento básico, na construção de barragem, na duplicação de
estradas, na construção de teatro, na pavimentação do bairro e entre tantas
outras áreas carentes de recursos; nos hospitais, onde o eleitor um dia poderá
precisar ser atendido e será rejeitado na porta, independente da gravidade do
caso, ou então se não ele, sua esposa grávida que também será rejeitada e
poderá ver seu filho morrer na porta do hospital sem que ninguém lhe dê assistência
médica, como aconteceu recentemente em Itabuna. A maior incidência da negociata
espúria que envolve o candidato e o eleitor começa nos municípios, onde os
candidatos a prefeito e vereador, travam uma batalha descarada pelo voto do
corrupto eleitor, que muitas vezes trata-se de um ingênuo cidadão de bem, que
ainda acha que o fato de vender o voto não é crime e sim um beneficio ofertado
pelo candidato. A política está cada dia mais suja e recheada de bandidos
travestidos de homens de bem que chegam ao poder através da compra de votos
financiada com dinheiro do próprio eleitor que se vende achando que é a pessoa
mais esperta do mundo; mal sabe este eleitor que este dinheiro que hoje recebe
do candidato, será o que irá fortalecer quem o enfraquece como cidadão com
direitos e sem respeito e dignidade. Tive um terço dos votos de Rui Porquinho.
Com isso o povo de Itabuna perdeu um vereador de verdade, sem papas na língua e
com língua afiada, que faria a cidade melhor, sem se render e vender aos porcos
dos poderes. Conclui que mais de 80% do eleitorado itabunense vão as urnas com
seus votos já comprados, ou comprometidos com promessas que não podem ser cumpridas.
Os demais se subdividem muito e o que resta é um terço para quem não é porco na
política. E privar este terço de permanecer votando certo, é um direito que eu
não possuo.
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