Nenhuma administração prospera sem primeiro planejar suas ações. E planejamento significa interação entre as partes distintas, que integram um mesmo sistema, no projeto único de uniformizar interesses, ações e diretrizes. Não se pode pensar em saúde, sem contextualizar e integrá-la, por exemplo, às questões de educação ambiental, saneamento básico e infraestrutura. Não há ordenamento financeiro e controle orçamentário, sem o pressuposto de um bom planejamento técnico. Os constantes desafios sociais, financeiros e políticos no município de Itabuna têm exigido dos seus gestores uma atuação mais competente para propiciar qualidade de vida adequada aos seus munícipes. Mas falta planejamento estratégico trabalhado de forma coletiva, onde as informações sistematizadas são pré-requisitos para as atividades da prefeitura. O resultado é descontrole na administração dos recursos humanos, na organização orçamentária de setores vitais como educação e saúde. A última paralização dos professores foi prova inconteste da falta de planejamento na prefeitura de Itabuna, quando os números apresentados para contrapor a aumento salarial exigidos pelos trabalhadores, foram discordantes entre o que oferecia o prefeito Claudevane Leite e o que delimitava a secretária de educação, Dinalva Melo. Ali ficou evidente, que não houve entre ambos, nenhuma atuação técnica do secretário de Planejamento, Wenceslau Júnior. Aí está quase todo mundo como cego no meio de um tiroteio. Ficou claro então, a revelação de que o planejamento era de fundamental importância para que se obtivesse êxito no processo de negociação e gestão. Outro exemplo de absoluta ineficiência administrativa, está na constante problemática a que está submetido o setor de licitações, compras e contratos. Wenceslau tem optado por ações improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente em que se requer antecipação de clareza e objetividade; conhecimento dos recursos disponíveis; flexibilidade frente a situações imprevistas e firmeza de decisões, baseadas no controle pleno das possibilidades e limitações da administração. Wenceslau Júnior não tem sido eficiente em suas funções de secretário de planejamento. Exceção apenas à sua extrema habilidade de organizar ocupações e nomeações para cargos comissionados de seus camaradas do PC do B.
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