Houve uma época em que apenas a região cacaueira, correpondia a mais de 60% de toda a economia da Bahia. Suas riquezas facilitaram o Estado a implantar o Polo Petroquímico de Camaçari e o Parque Indústrial de Salvador. A prosperidade da zona metropolitana da capital baiana e o desenvolvimento nas regiões do sisal, chapada diamantina, sertão e são francisco, foram financiados pelos recursos oriundos da lavoura do cacau. Os impostos sulbaianos nos impuseram o sacrifício de pagarmos a conta do Estado e este nos impôs o menosprezo como recompensa. Nem nos tempos em que éramos os "patinhos lindos", o governo do Estado abriu seus olhos para as nossas necessidades. Sempre somos esquecidos pelos governantes e políticos da Bahia e nos fizemos "cordeirinhos", dos "lobos' que alimentamos e fortalecemos. Somos vítimas de nós mesmos. Nos apequenemos diante da covardia e ingratidão de quem somente nos usou como escravos e subservientes. Entretanto, tudo tem seus limites e prazo de validade. Não dá mais para permanecermos condescendentes com esta dramática realidade. Atualmente, correspondemos apenas a 3% da economia do Estado e ainda assim, não somos recompensados, pelo que já contribuímos para a Bahia ter se tornado o quarto Estado mais rico do Brasil. Não podemos continuar sem governantes e políticos, que falem por nós e defendam nossos interesses sulbaianos. Temos que possuir nossa própria Justiça e até sermos campeões estaduais de futebol. Temos ter ter nossos recursos sendo reinvestidos em nossas próprias cidades. Temos que ter 3 senadores e uns 20 congressistas dando vozes à nossa região em Brasília. Precisamos de mais deputados estaduais, lutando por melhores condições de vida para o povo do sul da Bahia. Precisamos que o Brasil saiba que existe a região sulbaiana, que o Estado da Bahia trata como "leprosa" e isto somente ocorrerá, quando deixarmos de sermos baianos e passarmos a pertencer ao Estado Bahia do Sul.
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