O PT foge da CPI da Petrobras, como o diabo
foge da cruz e os ladrões fogem da policia. Mas, por que não querer ma CPI, se
“quem não deve, não teme”? A instalação de uma CPI é
importante, porque tem poder para convocar acusados como Sergio Gabrielli e não
apenas para convidar. A convocação poderia ser derrubada pela maioria
necessariamente governista da CPI? Até poderia, mas derrubá-la há de ser um
esforço e um problema “deles”. Bem como, creio, compete ao governismo, se
quiser, mobilizar-se contra a comissão. O papel da oposição, entendo, é cobrar
a sua instalação. E isto tem sido feito, sistematicamente pelo deputado
baiano Antonio Imbassay (PSDB). Já um outro baiano, o Gabrielli se comporta
agora como se comportava à frente da estatal: sempre achou que não tinha de
prestar satisfações a ninguém. Deve ter sido o comando mais arrogante da
história da Petrobras, incluindo os tempos da ditadura. Parecia que o comando
da empresa se divertia em ser hostil ao jornalismo. Ele não precisa ser
simpático. Pode ser prepotente o quanto quiser na vida privada. Ocorre que
presidiu uma empresa de que o sócio majoritário é o estado — portanto, o
conjunto dos brasileiros —, e o minoritário, o grupo de acionistas privados.
Todos vêm sendo lesados por uma gestão ruinosa da estatal. E Gabrielli responde
por acusações de ter sido um dos protagonistas de corrupção existente na gestão
petista da Petrobras. Pré-candidato à Presidência, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) vai convidar líderes de todos os partidos de oposição a discutir uma
estratégia de atuação em bloco para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) e investigar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela
Petrobras. Aécio quer articular a reunião até terça-feira. O senador
pretende envolver siglas como o PSOL, que não se alinha com PT ou PSDB. e o
PSB, que tem seu próprio candidato ao Planalto, o governador Eduardo Campos
(PE). Em conversa com a Folha ontem, Aécio defendeu a investigação – a presidente
Dilma Rousseff, que era chefe do conselho da Petrobras na época da compra,
disse ter decidido pela aquisição da refinaria com base em um relatório
“falho”. O negócio resultou em prejuízo de US$ 1,18 bilhão para a estatal.
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