José Sérgio Gabrielli nunca
foi um presidente de estatal convencional — refiro-me já ao convencionalismo do
particularismo: petistas à frente de outras estatais costumam ser mais
discretos. Ele não! Nunca escondeu que estava no comando da Petrobras para
defender os interesses do partido, não os da empresa. Às vésperas da eleição,
no dia 18 de outubro de 2010, concedeu uma entrevista à Folha afirmando
que FHC havia tentado privatizar a Petrobras. Era mentira. Sempre foi mentira.
Nunca ninguém tentou, INFELIZMENTE, privatizar a Petrobras. Alguém acha que uma
empresa privada teria feito o negócio de Pasadena? Quando Dilma não quis mais
Gabrielli na Petrobras, ele foi se aboletar no governo Jaques Wagner, como
secretário de Planejamento da Bahia. O plano original era disputar o governo do
Estado pelo PT. Mas o seu “estilo” risca-faca não conseguiu se adequar nem
mesmo à companheirada. O ex-presidente da Petrobras veio a público para dividir
as responsabilidades. Indagado sobre alguns detalhes, alegou confidencialidade
— a mesma que fez com que os acionistas privados da Petrobras se tornassem
sócios involuntários de um mico. Lá no “Partido”, Dilma está sendo execrada — e
Lula já deu a senha: “Ela errou!”. Era para ter agasalhado a operação, mas
preferiu tirar o corpo fora, coisa que companheiro não faz com companheiro.
Pelos cantos, Gabrielli já disse que não aceita ser bode expiatório. De resto,
sobra outra coisa de sua entrevista, até óbvia, mas à qual não se deu destaque:
ele, inequivocamente, sabia de tudo. E tenta nos convencer de que um prejuízo
de US$ 1,38 bilhão era um bom negócio.
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