Crescem as preocupações e temores em relação ao Brasil, que vive as expectativas em relação às eleições gerais de outubro próximo, de sediar, já em junho vindouro, e pela segunda vez, em 64 anos, a Copa do Mundo, além da Olimpíada de 2016 e outros eventos que atraem as atenções dos povos de outros países, em consequência das diversas formas de repercussão de muitos acontecimentos tristes e ao mesmo tempo vergonhosos. Entre as ocorrências mais constrangedoras repercutidas com maiores abrangência e frequência estão, logicamente, as marcadas pelo vermelho do sangue, pelo preto do luto, e pelas diversas formas de dor, de sofrimento, de desespero, de desesperança, desde, principalmente, os clamores por respeito aos recursos públicos e melhor qualidade dos serviços prestados no País, registrados nas ruas de vários estados em meados do ano passado. Foram manifestações pacíficas e com finalidades justas e definidas, como outras ocorridas antes e como devem ser as futuras, com o detalhe de que os protestos populares acontecidos em 2013 nas principais cidades brasileiras, inclusive em Itabuna, surgiram com jovens estudantes, entre os quais adolescentes constituindo a maioria dos participantes e, provavelmente, pela primeira vez em suas vidas. Não podem continuar livres e impunes as pessoas que destroem vidas, a harmonia, a paz, as propriedades e outros bens quando da realização de ações de protestos, de demonstrações de insatisfações como essas, e a que teve como decorrência mais entristecedora a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, atingido por um rojão enquanto realizava a cobertura de uma manifestação no Rio de Janeiro na quinta-feira passada. Santiago foi mais um dos trabalhadores na área das comunicações que foram alvos de 126 atos de agressão, contando das manifestações populares de junho de 2013, segundo um balanço apresentado recentemente por representantes do setor ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, numa reunião em Brasília. Conforme sabemos, no mesmo encontro, os empresários demonstraram “preocupação” com o “despreparo” da atuação policial nesses eventos. E também defenderam a federalização de crimes cometidos durante os protestos e em situações de assassinatos de jornalistas por motivos como narcotráfico, agiotagem ou disputas políticas. São novos apelos que necessitam de respostas urgentes e de acordo com os melhores anseios de cada uma das pessoas dignas de todas as classes deste país.
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