Depois de eleito e antes de tomar posse como prefeito,
Vane do Renascer (PRB) declarou que não se envolveria em assuntos internos da
Câmara Municipal. A estratégia era ficar de fora do processo da eleição da Mesa
Diretora. E fez isso sem negligenciar, ou manobrar interesse ou preferência entre
os candidatos. Mas, se elegeu quem ele queria como presidente: Aldenes Meira
(PC do B). Logo após ficou de fora da decisão em sua base de sustentação, para
a escolha do líder do governo. Mas, se elegeu quem ele queria: César Brandão
(PPS). Entretanto esta conduta teve revés, quando surgiu na Câmara, a
apreciação e o debate sobre as contas do ex-prefeito Capitão Azevedo. Vane
reuniu-se com 14 vereadores e exigiu deles, que sejam rejeitadas a contas do
seu antecessor. Isto inviabilizaria a candidatura do ex-prefeito Capitão
Azevedo ao cargo de deputado federal, que, uma vez vitoriosa, poderia
significar problemas para sua já iniciada tentativa de reeleição. Com o
ex-prefeito inelegível, Vane tiraria um calo dos seus pés. Ocorre que Vane erra
ao focar Azevedo com seu inimigo eleitoral. O atual prefeito não percebe que
seu alvo está equivocado. Capitão Azevedo e Fernando Gomes não são inimigos de
Vane. São seus adversários naturais. Consequentemente, eles não representam
muito risco, pois abrangem um eleitorado já definido como antagônico ao “vanismo”.
Os verdadeiros inimigos de Vane estão no campo da sua atuação política e
ideológica. Geraldo Simões e Davidson Magalhães como deputados federais, são
obstáculos inquietantes para uma candidatura de reeleição para o atual prefeito.
Geraldo reeleito se fortalecerá para tentar voltar a tomar conta da Prefeitura
e Davidson Magalhães partiria para sua maior cobiça política, que é ser
prefeito de Itabuna. O petista ficaria mais ousado e utilizaria seus atributos
maquiavélicos para inviabilizar e atazanar a reeleição de Vane. Já Davidson faria
os comunistas saírem da prefeituta e integrarem a oposição enfurecida à
administração e à candidatura de Vane. Portanto a estratégia é Vane ajudar e
não atrapalhar a aprovação das contas de Azevedo. Isto resultaria numa
candidatura de Azevedo, que tiraria, no mínimo, 5 mil votos de Geraldo e
Davidson. E ambos, com isto, podem até perder suas eleições. Ficariam
submetidos aos interesses de Vane, que disputaria com seus adversários naturais
(Azevedo e Fernando), tendo ajuda de Geraldo e Davidson, que derrotados em
2014, não ousariam ser inimigos e nem adversários do atual prefeito de Itabuna,
em sua pretensão de se reeleger em 2016.
Sua analise é perfeita, corresponde aos fatos e deixa claro, que o que está em jogo não é o mérito do que deveria estar sendo avaliado tecnicamente e sim o que se votará politicamente. E isto é deprimente.
ResponderExcluirGutemberg Gonçalves de Freitas
Não tem jeito: eles podem até evitar que Azevedo seja candidato a Deputado Federal, mas não conseguirão impedir que o povo de Itabuna volte a eleger o melhor prefeito que já houve na história deste município: FERNANDO GOMES.
ResponderExcluirSoube que a "taxa mínima" anda girando em torno de 100 mil reais.
ResponderExcluirNão acredito que existe um só vereador que mereça nossa confiança.
Todos são ruins.
Embora eu até acredite que esta situação está se transformando num excelente negócio comercial, para nossos nobre representes na Câmara Municipal, não creio que todos estejam relacionados à condição de "mercadoria".
ResponderExcluirBasta um não aceitar propina e denunciar os demais... assim se credenciará a ser eleito prefeito em 2016, ou facilmente reeleito, caso não acabe com a bica cheia de formiga na "Volta da Cobra"!!!!!!
AZEVEDO TÁ MORTINHO... OS COVEIROS NA CÂMARA JÁ FORAM CONTRATADOS...NÃO HÁ MAIS NADA A SE FAZER!
ResponderExcluirFATO CONSUMADO.
JOSÉ HENRIQUE V.CARDOSO