A polícia
responsável por investigar uma quadrilha de roubo de carros, recebeu uma
denuncia anônima. Indo em busca dos suspeitos, quando foram localizados na BR –
324. Segundo a versão do delegado Jean Souza, Titular da Delegacia de
Repreensão a Roubos de Cargas (Decarga) os homens que estavam dentro do carro
atiraram e os policiais revidaram. É importante a sociedade lembrar que
essa é apenas a versão da polícia, espero que exista sobrevivente ou testemunha
para narrar a versão dos que foram mortos. Sabemos que a polícia jamais
diria que matou um inocente é importante um maior cuidado na visão do
acontecido, que haja investigação por parte do Ministério Público do Estado, acredito
que o deputado Pastor Isidoro que representa a bancada evangélica venham cobrar
uma posição da Corregedoria da Polícia e do MP, já que entre os mortos havia um
dos maiores pregadores dos tempos atuais. De acordo com a polícia, os homens
estavam armados em dois veículos, um Peugeot vermelho, placa OLD – 8292,
licença de Tucano e um Punto, branco, placa NZP- 3230, licença de Cruz das
Almas. “Eles iniciaram a troca de tiros. Não foi intenção da polícia feri-los,
mas eles tiveram que salvar suas vidas e revidaram os disparos”, disse o
delegado. O povo brasileiro não é idiota, já conhece a ética da polícia, que é
atirar para matar, já sabe como os policiais se comportam independente da sua
religião, principalmente polícia responsável por investigar quadrilhas. Esse
tipo de policial na maioria das vezes atira para depois averiguar a índole do
cidadão. A ação do Serviço de Investigação da Coordenadoria de Polícia do
Interior (Coorpin) da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR),
sob o comando dos delegados Ricardo Brito e André Ribeiro, teve o apoio de
policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias e de
policiais militares do Tático Móvel.
É lamentável o que ocorreu nos dois casos de assassinatos em abordagens policiais, e isto deve ser apurado e os responsáveis punidos, o problema é que somente os policiais serão punidos, e o estado?
ResponderExcluirTais casos só ocorrem não pelo famoso “despreparo policial” (isto é uma justificativa de um estado omisso), mas porque o estado não procura treinar diretamente seus policiais. Devemos atentar para os seguintes pontos:
1. É mais fácil para um comandante e o governador (em todos os estados) chamarem os policiais de despreparados e puní-los, porém esquecem que se o estado investisse diretamente na formação e aperfeiçoamento dos praças estas situações seriam minimizadas. É mais fácil dentro da policia mandar oficiais que não trabalham nas ruas fazerem cursos do que os soldados que diariamente estão lá.
2. Cabe ao próprio policial aprender com o que ocorre (com os erros) e saber que ele não é um vingador fardado, pois quando mata um marginal nas mesmas circunstâncias todo mundo aplaude, porém quando mata um inocente todos o chamam de incompetente e o condenam. Sendo assim é melhor agir dentro da lei e sem excesso, pois para o seu lugar existe outro e o estado não está nem aí se ele foi bem treinado ou não.
3. A omissão feita pelo estado na qualidade do treinamento de seus policiais é criminosa, pois é fácil punir o policial que cometeu excesso hoje, demitir comandante e etc.. porém o estado deveria investir na qualidade para que estes casos não ocorram mais.
4. O policial, guardadas as cargas de estresse da função, deve se conscientizar que ele é somente um policial e que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
5. Para a sociedade, os críticos que acham que são críticos mas que não conhecem o que criticam, é fácil chamar todo policial de despreparado.
Não sou PM mas quero ver a Policia melhor treinada.
Eu não tenho medo da PM. Tenho medo, sim, de incompetentes, imorais. E estes estão em todos os lugares, inclusive, na nossa política.
ResponderExcluirQue sejam punidos os maus.
Lamentamos, lógico, as consequências dos maus atos.
Aqui no Brasil a polícia, em vez de perseguir e tentar bater no veículo em que o fugitivo se encontra (como nos EUA), sai atirando, colocando em risco a vida de transeuntes e moradores do local. O pior de tudo é que deppois que fazem cagada, valendo-se da prerrogativa da presunção de veracidade que os agentes públicos possuem, ainda tentam covardemente denegrir a imagem da vítima, alegando que a mesma possuía drogas, era bandida, etc. Além de tudo, vê-se que o nível da polícia é bem baixo, já que as historinhas contadas pelos policiais que embasam a abordagem violenta são extremamente idiotas, pois ainda que o fato de alguém trazer consigo substâncias entorpecentes seja verdadeiro, isso não dá aos policiais o direito de sairem descarregando suas armas de fogo no sujeito.
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