Próximo
de completar sete anos como governador da Bahia, Jaques Wagner parece ter
relegado o sul do Estado ao completo menosprezo das suas pretensões de fazer um
governo para todos os baianos. Nenhuma cidade sulbaiana tem recebido obras e
verbas do governo Wagner. Já cidades como Camaçari, Pojuca, São Francisco do
Conde, Madre de Deus, Lauro de Freitas, Simões Filho e Salvador, vivem momentos
pujantes, com investimentos constantes do governo do Estado. O dinheiro dos
cofres públicos que é despejado nesses municípios da região metropolitana da
capital baiana, é o mesmo que falta nas cidades da região cacaueira. Enquanto
centenas de novas indústrias são instaladas, principalmente, em Camaçari,
Simões Filho, Dias Dávila, Feira de Santana e Alagonihas, as cidades do sul da
Bahia vivem situação inversa, com indústrias sendo desmontadas e saindo para
serem instaladas em outros Estados. Nem o apelo da região possuir a maior
reserva de mata atlântica do norte e nordeste do Brasil, ter uma história de
manutenção financeira de todo o estado nas décadas de 50 a 70, ser berço do
país e possuir quase dois milhões de eleitores, tem conseguido sensibilizar o
governador, para trabalhar para que o sul da Bahia não permaneça sendo tratada
como “saco de pancada” e “patinho feio” do governo do Estado. Estes fatos são
os maiores motivadores do ressurgimento do movimento separatista, que
reivindica a criação do Estado de Santa Cruz, nessa região menosprezada e
relegada á condição de fictícia pelo governo do Estado da Bahia. Nesta próxima
quinta-feira (22), às 19h.na Câmara de Vereadores, vai acontecer a reunião do
Movimento de criação do Estado Bahia do Sul. Este fato já demonstra que “onde
há fumaça, há fogo”!
Se a questão da falta de desenvolvimento é o tamanho do Estado. Porque Sergipe não se desenvolve?. Tentem dividir São Paulo... quero é ver. O mal do Brasil chama-se corrupção.
ResponderExcluirPercebo que estão vendo a divisão apenas pelo lado negativo da coisa, o que estão fazendo é uma distorção do fato, não estão levando em consideração que o estado da Bahia é imenso e essa divisão de qualquer forma irá beneficiar os moradores do seu interior.
ResponderExcluirA diminuição de seus limites pode não resolver totalmente os problemas da população que há tempos já pena com a pobreza e má distribuição de renda... mas irá com certeza facilitar a administração estadual.
Kleber Barreto
Acho uma palhaçada dividir um estado da Bahia (a Bahia não se divide, dizia ACM).
ResponderExcluirIsso só vai aumentar os gastos do país, além de favorecer as famílias que dominam a política nessa região. É a mesma coisa que querer separar o sul do resto do Brasil.
Tô fora.
Humberto Campos de Azevedo Silva
Com a criação do novo estado aqui, vai haver a criação também de milhares de novos empregos!
ResponderExcluirVai haver uma drástica melhoria na infra-estrutura, educação, saúde, saneamento básico e assistência social!
Vão ser construídas novas rodovias, e vai haver emprego "sobrando" para pelo menos os próximos 15, 20 anos, e isso apenas para construir a infra-estrutura necessária, sem comentar no turismo, comercio e serviços como internet, estações de televisão, rádio e telefonia móvel!
Vai ser um novo começo para as pessoas do sul da Bahia!
Com esse novo estado tudo vai melhorar!
Eu.. tenho esperança.
Pergunte ao pessoal do Tocantins se não foi bom separar.
ResponderExcluirPergunte aos goianos também.
Os goianos se livraram de uma área que só dava despesa e que ñ recebia investimento pois estava longe dos pólos produtivos do estado.
Os Tocantinenses trocaram uma administração ausente por uma voltada para os interesses locais. Os dois estados estão muito melhor separados.
O pessoal de Salvador ñ quer que separe pois a maior parte da arrecadação de onde seria o Estado da BAHIA DO SUL vai parar lá.
Quem conhece a região sabe que Ñ EXISTE ESTADO aqui.
Jailton Gonçalves de Jesus
Eu acho que a realidade do estado da Bahia deve ser realmente muito complicada, mas eu tenho certeza que essa politicagem de dividir o estado só servirá para cobrar mais impostos e ter menos resultados, ter mais politicos e menos gente trabalhando de verdade.
ResponderExcluirRonaldo Badaró dos Santos