SERÁ QUE VANE DO RENASCER É MESMO CLAUDEVANE LEITE?

O questionamento do título deste artigo é devido à dupla personalidade que se funde no caráter de um mesmo cérebro. O Vane do Renascer nas suas andanças pela periferia de Itabuna, como candidato à Prefeito afirmara que “formaria um secretariado de pessoas técnicas e reconhecidamente qualificadas para exercerem seus cargos”. Com essa promessa à época, deixou muito claro sua discordância com a nomeação de apradrinhados e correligionários como ocorrera com seu antecessor Capitão Azevedo. Para Vane o governo tem que ser exercido por quem tem competência para fazer serem cumpridas promessas de se trabalhar para melhorá a qualidade de vida do povo. As palavras do prefeito estão gravadas em áudio e vídeo. Quem tiver interesse basta pesquisar no vasto arsenal contido na internet e verá com quantos paus se faz uma cara. Aliás, Vane sempre foi radicalmente contra qualquer tipo de manobra que tivesse objetivo de transformar a prefeitura em cabide empregos. Nada que sugerisse o uso da máquina pública para beneficiar partidos e políticos e seus cabos eleitorais, era aceito pelo prefeito atual, quando representava o papel de oposição na Câmara de Vereadores. Nas sessões da Câmara, batia consistentemente na mesa, promovia protestos e não foram poucas as vezes que travava e retardava votações de criação de cargos na prefeitura. Mas, como no reino animal nem tudo é perfeito e na política pior ainda, o Vane lá na Prefeitura deixou de ser o oposicionista que bradava contra as mazelas governamentais. Eleito em 2012, mudou de ideologia, incorporou o “álibi da herança maldita” e adocicou sua histórica relação com os comunistas e pastores da Igreja Universal. Agora chama de ignorante, aquele que fala que o partidarismo e a igrejalização tomaram conta da sua medíocre administração. O que condenava antes passou a ser a grande bandeira como chefe da prefeitura. A prefeitura de Itabuna se transformou na geração de renda de pessoas que dele dependem. O fato é que o uso da hipocrisia encanta os políticos pelo grande potencial eleitoral, alivia, mas não cura a miséria como apregoam.