O
prefeito de Salvador, ACM Neto, deu posse aos cinco membros do Conselho
Municipal de Ética Pública, ontem (terça-feira/30), às 11h, na Prefeitura.
“Foram escolhidas pessoas de ilibada reputação, reconhecidas no meio jurídico e
acadêmico, que vão trabalhar para resguardar o interesse público, como já
acontece em outras esferas do poder no país”, afirmou o chefe da Casa Civil
Albérico Mascarenhas. Previsto no decreto que instituiu o Código de Conduta da
Alta Administração Municipal, o conselho tem objetivo tornar claras as regras
éticas de conduta da alta administração pública municipal, receber e apurar
denúncias de infração e aplicar sansões. O conselho é formado por Alice
Gonzáles Borges, professora titular de Direito Administrativo da UCSAL e
presidente do Instituto de Direito Administrativo da Bahia; Fabrício de Castro
Oliveira, vice-presidente da OAB Bahia; Paulo Furtado, desembargador aposentado
e professor adjunto da Faculdade de Direito e ex-presidente do TJ Bahia;
Raimundo Viana, ex-procurador geral do Estado; e Sinésio Cabral, desembargador
aposentado e ex-presidente do TRE Bahia.
Prefeitura Itabuna
Câmara
30 de abril de 2013
DEPUTADO DO PT CHAMA SUPREMO DE "CORTEZINHA"
Autor da
proposta de submeter decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso, o
deputado federal Nazareno Fonteles (PT-PI) chamou hoje o STF de “cortezinha”
que faz “politicagem”. “Uma corte dos Estados Unidos em 200 anos nunca ousou
derrubar uma emenda constitucional do Congresso americano. Como é que essa
cortezinha nossa daqui ousa isso?” Fonteles disse ainda que o ministro do
Supremo Gilmar Mendes “perdeu a oportunidade de ficar calado” ao dizer que é
melhor fechar o STF caso a proposta passe. “Ele não estudou a matéria e muitos
lá fazem politicagem.” O deputado negou que seu projeto seja retaliação ao STF
pelo julgamento do mensalão e criticou o que chamou de interferência da corte
no Legislativo. Fonteles reagiu também a declarações do vice-presidente da
República, Michel Temer (PMDB), que afirmou discordar da proposta.
BRASIL CAI 25 POSIÇÕES NO RANKING DE CRESCIMENTO ECONÔMICO
Um estudo realizado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre o
crescimento do PIB de 166 países torna evidente a disparidade do crescimento
brasileiro em relação à América Latina (3%), à média mundial (3,2%) e também ao
G7 (1,5%), que sofreu de forma mais impactante os efeitos da crise econômica
mundial. Segundo o levantamento, o Brasil caiu 25 posições no ranking de
crescimento, passando de 103º em 2011 para 128º em 2012, quando apresentou
crescimento real –ou seja, descontado da inflação– de 0,9%. Nos últimos 20 anos
o Brasil só esteve em situação pior em 1998, 1999 e 2003, quando ocupou,
respectivamente, as posições 141º, 138º e 141º. Sua melhor colocação (31º
lugar) ocorreu no ano de 2010, ante um crescimento de 7,5% da economia. Sobre
esse baixo crescimento, especialistas explicam que o maior gargalo reside no
lado da oferta. Segundo eles, ainda se investe pouco em infra-estrutura e
tecnologia no país. Sem aumento da produtividade e expansão do capital e da fronteira
tecnológica, incrementos de demanda somente elevarão os salários nominais,
gerando pressão sobre o nível de preços. O estudo do FMI destacou que o maior
crescimento foi apresentado pela Líbia, com 104,5%, evidenciando uma duplicação
de seu produto. O país se encontrava em guerra no ano passado, a qual culminou
na morte do líder nacional Muammar Kadafi.
BRASIL TEM 15 MIL SINDICATOS: QUANTIDADE PODE SER REFLEXO DE CONTRIBUIÇÃO OBRIGATÓRIA
Há atualmente no Brasil mais de 15 mil sindicatos, com a criação,
apenas em 2013, de 57 novas agremiações. Desde 2005, surgiram no país mais de
250 entidades por ano, algumas delas apenas para arrecadar a contribuição
obrigatória, segundo informações da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Mesmo
com o avanço no número de instituições de classe, a quantidade de trabalhadores
sindicalizados tem caído. Hoje, são 16 milhões de associados, o que representa
pouco mais de 17% dos ocupados, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (Pnad), de 2011. Entre as agremiações, 10,1 mil são de
trabalhadores e 4,8 mil de patrões. Segundo o Ministério do Trabalho, as
entidades movimentam pelo menos R$ 2,4 bilhões por ano. "E existe
sindicato que não existe. Problema da contribuição compulsória que não é
vinculada à ação sindical", declarou o secretário de Relações do Trabalho
da pasta, Manoel Messias. Segundo o gestor, o orgão pretende divulgar
levantamento que vem sendo realizado sobre entidades que nunca participaram de
negociações coletivas. Informações de O Globo.
29 de abril de 2013
O CRIME DESTROI A PAZ E O BEM ESTAR DO POVO DE ITABUNA
Os
historiadores e sociólogos costumam afirmar, com muita precisão, que o povo que
não tem história, nem muito menos cultura ou tradição não faz parte do contexto
da universalidade do nosso planeta, visto que é através do registro de atos e
ações praticados por determinados grupos humanos, que se conhecem suas origens
e projeções no ambiente social que sobrevivem. Portanto, gente sem história é
semelhante a alguém que existe biologicamente, todavia, jamais demonstrou sua
marca (e por que não dizer sua destinação?) neste mundo. O título deste artigo
conduzirá certamente o distinto leitor a uma retrospectiva de uma Itabuna
vivenciada quando adolescente, quando a cidade possuía aproximadamente 100 mil
habitantes. Éramos provincianos no sentido autêntico da palavra. Aqui tudo era
paz e amor. As famílias e seus integrantes eram por demais conhecidos. Após a
ceia vespertina, os pais costumeiramente ficavam sentados às portas de suas
residências até tarde da noite, descansando e contemplando no firmamento as
estrelas cintilantes e às vezes a beleza da lua cheia. Vivíamos no verdadeiro
paraíso. Os bairros Conceição, Mangabinha, Santo Antonio e até o São Caetano
formavam pedacinhos dos céus. Hoje, tudo é diferente. As famílias trancam suas
portas logo cedo, como estivessem em celas prisionais com o receio de quaisquer
investidas por parte dos delinquentes. Recordamos a Itabuna festiva durante o período
natalino, onde o QG de Natal era instalado na Praça Adami, ou na Praça Camacã.
Durante mais de 15 dias tínhamos as apresentações de alto de Natal e exposição
de presépios. Dificilmente era registrada qualquer bagunça por delinquentes
amadores ou profissionais. Naquela época, apenas operava no policiamento
ostensivo a Polícia Militar e a Guarda Municipal. Tudo isto era transformado
numa verdadeira apoteose, onde as famílias itabunenses se dirigiam até o local
dos festejos natalinos juntamente com os familiares, objetivando participar da
festança ali existente. Lamentavelmente,
tudo terminou. Paz nunca mais. Temos, sim, ondas violentas de oceanos revoltos
e vingativos. Como resultante da atual conjuntura não apenas de Itabuna, porém
desta imensa nação, nosso povo vive amedrontado e acuado com a insegurança
implantada em nossa cidade. Mesmo com abnegação e a presença dos órgãos de
segurança, a população do nosso município já nos parece necessitar urgentemente
de assistência psicológica e até psiquiátrica para enfrentar a impunidade e a
insegurança que formam o biônimo destruidor da paz e do bem-estar do povo
itabunense.
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