Os
historiadores e sociólogos costumam afirmar, com muita precisão, que o povo que
não tem história, nem muito menos cultura ou tradição não faz parte do contexto
da universalidade do nosso planeta, visto que é através do registro de atos e
ações praticados por determinados grupos humanos, que se conhecem suas origens
e projeções no ambiente social que sobrevivem. Portanto, gente sem história é
semelhante a alguém que existe biologicamente, todavia, jamais demonstrou sua
marca (e por que não dizer sua destinação?) neste mundo. O título deste artigo
conduzirá certamente o distinto leitor a uma retrospectiva de uma Itabuna
vivenciada quando adolescente, quando a cidade possuía aproximadamente 100 mil
habitantes. Éramos provincianos no sentido autêntico da palavra. Aqui tudo era
paz e amor. As famílias e seus integrantes eram por demais conhecidos. Após a
ceia vespertina, os pais costumeiramente ficavam sentados às portas de suas
residências até tarde da noite, descansando e contemplando no firmamento as
estrelas cintilantes e às vezes a beleza da lua cheia. Vivíamos no verdadeiro
paraíso. Os bairros Conceição, Mangabinha, Santo Antonio e até o São Caetano
formavam pedacinhos dos céus. Hoje, tudo é diferente. As famílias trancam suas
portas logo cedo, como estivessem em celas prisionais com o receio de quaisquer
investidas por parte dos delinquentes. Recordamos a Itabuna festiva durante o período
natalino, onde o QG de Natal era instalado na Praça Adami, ou na Praça Camacã.
Durante mais de 15 dias tínhamos as apresentações de alto de Natal e exposição
de presépios. Dificilmente era registrada qualquer bagunça por delinquentes
amadores ou profissionais. Naquela época, apenas operava no policiamento
ostensivo a Polícia Militar e a Guarda Municipal. Tudo isto era transformado
numa verdadeira apoteose, onde as famílias itabunenses se dirigiam até o local
dos festejos natalinos juntamente com os familiares, objetivando participar da
festança ali existente. Lamentavelmente,
tudo terminou. Paz nunca mais. Temos, sim, ondas violentas de oceanos revoltos
e vingativos. Como resultante da atual conjuntura não apenas de Itabuna, porém
desta imensa nação, nosso povo vive amedrontado e acuado com a insegurança
implantada em nossa cidade. Mesmo com abnegação e a presença dos órgãos de
segurança, a população do nosso município já nos parece necessitar urgentemente
de assistência psicológica e até psiquiátrica para enfrentar a impunidade e a
insegurança que formam o biônimo destruidor da paz e do bem-estar do povo
itabunense.
Cadê a tão prometida "cidade da paz"?
ResponderExcluirOs políticos enganam o povo até naquilo que mais o prejudica e se elege com promessas, que nunca são cumprida. Isso é lamentável. Fernando Andrade de Lima
Itabuna não é mais a mesma. Não acredito que os políticos possam transformá-la em Cidade da Paz... só Deus na causa.
ResponderExcluirItabuna é odiado por Wagner e mal tratada por Vane.
ResponderExcluirA cidade está no mato sem cachorro, com esse indivíduos insensíveis, desumanos e irres´ponsável.
Daniel Araújo Dias
"O CRIME TEM DESTRUIDO A VIDA DE MUITA GENTE FAZ MUITO TEMPO"
ResponderExcluirhttp://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/seu-viriato-e-pobre-seu-viriato-contribuiu-38-anos-com-o-inss-seu-viriato-usa-camisa-e-sapato-que-os-assassinos-de-sua-filha-nao-usariam-seu-viriato-nao-cheira-cocaina-seu-viriato-agora-procura-um/attachment/pais-da-dentista/