A segunda-feira começou em Itabuna, com o
prefeito Vane do Renascer assinando a exoneração de dezenas de azevedistas, que
ele havia nomeado para cargos importantes em sua administração. Estas pessoas
não ficaram nem um mês em seus respectivos cargos. Foram 26 exonerações ao
total e ainda existem dezenas de outras demissões a serem decididas até o final
desta semana. O prefeito acabou se conscientizando, ou sendo conscientizado,
que cometeu um equívoco enorme ao querer permanecer com pessoas que integraram
o governo de Azevedo, que foi pivô das suas severas críticas e que funcionaram
como apelo mais convincente para o povo acreditar que haveria mudanças radicais
com sua vitória. Estas destituições significam que o governo Vane está à
deriva. Tais admissões e subsequentes demissões, não obedeceram nenhum critério
técnico. Ambas foram políticas, em sua concepção mais sórdida e sorrateira. As
definições foram impostas por grupos, partidos e lideranças, que objetivaram
apenas preterir pessoas e fazê-las serem substituídas por parentes e aderentes,
principalmente, de dirigentes do PC do B, PV e PP. E isto é mal uso do dinheiro
público. É cruel e desumano. Um prefeito que sempre se diz servo de Deus, não
pode praticar iniquidades. As pessoas foram nomeadas e logo após exoneradas,
como alvos de chacotas, sarcasmo, achincalhamento e escarnecimento público. A
impressão que se tem, diante dessas últimas decisões, é que a administração
está como um barco quase naufragado, ou um projeto fadado ao fracasso. Ninguém
está entendendo nada. Absolutamente nada!
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