Prefeitura Itabuna

Câmara

Câmara

27 de novembro de 2012

O RADIALISTA É UM FORMADOR DE OPINIÃO COM RESPONSABILIDADE SOCIAL



Não é proibido e nem imoral usar um apelo sensacionalista na realização de um programa de rádio, e até deixar respingar um molho mais picante que exacerbe curiosidades. Uma pitadinha de duplo sentido estimulando sutilmente a audiência radiofônica não faz mal a ninguém. Afinal, curiosidade, furo de reportagem, pormenores dos acontecimentos, entrevistas fortes e emocionantes... são fontes inesgotáveis de apego à notícia. Mas o radialismo, assim como qualquer atividade profissional, tem seus limites e forte compromisso com o respeito na comunicação que transmite para o seu público. Liberdade de expressão na minha modesta opinião, não pode ser confundida com irresponsabilidade na busca de audiência. Simplesmente jogar no lixo o importante papel social que o rádio representa para a comunidade é desconhecer que nós somos regidos por um Código de Ética. Assim como o médico respeita as regras do seu Conselho, igualmente o advogado, o dentista, engenheiro, o jornalista, enfim, todas as profissões, inclusive o radialista. Entendo que no rádio ser ético começa por respeitar a concorrência, os anunciantes, as audiências. Ser ético no rádio é não alimentar preconceitos, é preservar valores estabelecendo uma relação positiva entre público, notícias, informação,esclarecimentos, conscientização e serviços sociais. O radialista é um formador de opinião com uma responsabilidade talvez bem maior que todas as outras profissões, porque fala diariamente com milhares, milhões de pessoas: crianças, adolescentes, homens e mulheres de todas as culturas são impactados a cada segundo por uma mensagem do radialista enfocando diversos temas e conceitos. Por isso mesmo é preciso saber fazer a diferença entre o bom e o ruim, o correto e o incorreto, o justo e o injusto. Isso é o básico para exercer uma profissão que exige, no mínimo, equilíbrio na hora de colocar as ideias. Ainda que com língua afiada e sem papas na língua.

Um comentário:

  1. www1.folha.uol.com.br/.../1181737-em-livro-economista-defende-...

    ----------------------------------------------------------------------

    Se o governo brasileiro fosse administrar o deserto do Saara, em cinco anos não só faltaria areia, mas haveria uma folha de pagamento de cerca de cinco mil cargos de confiança que investigariam o sumiço, uma CPI do Grão, uma Comissão de Ética e alguns governantes afirmando: “Nós não percebemos que a areia estava diminuindo, mas vamos atrás do culpado, mesmo que tenhamos que cortar da própria carne”.

    Está mais do que provado que o modelo de estatais no Brasil não funciona. Hoje as empresas que menos dão lucro no país, oferecem os piores serviços e, contudo, são as que mais empregam. Mesmo assim, mais da metade da população treme ao ouvir o palavrão “Privatização”. Mas se o serviço público não funciona, por que a privatização se tornou esse pecado?

    ResponderExcluir

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: