A explosão da violência na Bahia voltou à pauta na
Assembleia Legislativa. O líder do PMDB/DEM na Casa, deputado Luciano Simões,
apresentou os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, onde a Bahia
ocupa a liderança em ocorrências violentas e, em números absolutos e pela
segunda vez consecutiva, o Estado com a maior quantidade de homicídios, à
frente do Rio de Janeiro e São Paulo. A Bahia teve 4.380 assassinatos
registrados em 2011. Já em números proporcionais ao tamanho da população, o
Estado tem taxa de 31,1 homicídios por 100 mil habitantes, ficando na frente
novamente dos estados do Rio e São Paulo. De janeiro a outubro deste ano, 1.998
pessoas foram assassinadas no Estado, 12% a mais que no mesmo período de 2011. Nos
últimos oito dias, foram 43 assassinatos, sendo 27 em Salvador e 16 em cidades
vizinhas. A Bahia tem cinco cidades na lista das 20 mais violentas do país -
Simões Filho, Lauro de Freitas, Eunápolis, Porto Seguro e Itabuna. O deputado
reivindica a Força Nacional, uma atuação maior da Polícia Federal e uma melhor
participação do Exército Brasileiro, além de um acréscimo na transferência de
recursos para o enfrentamento da criminalidade na Bahia.
"COISAS DO PT, MENSALÃO FOI APENAS UM DETALHE":
ResponderExcluirPOLÍCIA FEDERAL FAZ VARREDURA NA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO
A operação da PF, coordenada pela Superintendência de São Paulo, realizou buscas e apreensões em seis órgãos públicos em Brasília e apreendeu, no total, 18 malotes de documentos. O objetivo é desarticular uma organização criminosa infiltrada em diversos órgãos federais para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos em benefício de interesses privados.
Entre os órgãos devassados estão a Agência Nacional de Águas (ANA), onde atua desde 2010 o diretor Paulo Rodrigues Vieira, indicado para integrar o colegiado do órgão pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apontado como cabeça do esquema de compra de pareceres técnicos sobre negócios milionários no governo, Vieira foi recolhido à carceragem da PF após prestar depoimento por mais de duas horas.
Missão cumprida, por Dora Kramer
ResponderExcluirDora Kramer, O Estado de S.Paulo
O desrespeito do cidadão Luiz Inácio da Silva pelo Congresso ficou conhecido quando qualificou a Casa como reduto de "300 picaretas". Faz quase 20 anos.
A maneira como seria tratado o Congresso era perceptível no tom das lideranças petistas recentemente investidas no poder, quando a conversa era a formação da base governista.
Uma das consequências dessa inflexão ladeira abaixo foi o isolamento gradativo e por vezes voluntário, de deputados e senadores de boa biografia, com nome a zelar e atuação legislativa relevante.
Ao longo dos dois mandatos de Lula o Parlamento "caiu" na mesma proporção em que a figura do presidente se sobressaiu, em franca evidência de desequilíbrio entre Poderes.
Com o patrocínio da CPI que se encerra em grau inédito de desmoralização, cujo sentido vexativo não será eliminado com um remendo no relatório final, o ex-presidente conseguiu completar sua obra e cumprir o vaticínio sobre os "300 picaretas".
Leia a íntegra em Missão cumprida