Prefeitura Itabuna

Câmara

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23 de novembro de 2012

O COMÉRCIO VÍTIMA DA OMISSÃO DO ESTADO NA SEGURANÇA DE ITABUNA



Quando o assunto é violência há um leque de opções. O arrombamento de estabelecimentos comerciais, que aumenta a cada dia, está entre os principais. Essa prática vem tirando o sono dos empresários e lojistas e trazendo à tona que crimes contra este segmento tornam-se cada vez mais visados. Mas esse problema vai além de tirar o sono de donos de lojas. Os prejuízos não se resumem ao valor das mercadorias ou dos equipamentos roubados, uma vez que a própria vida do proprietário e do comerciário não tem valor mensurável. Diante deste cenário inseguro, as mercadorias acabam tendo um alto custo, muito maior do que o necessário, e o empresariado acaba tendo que buscar medidas preventivas de gerenciamento para este tipo de crime. O aumento de gastos, por sua vez, traz consequências que afetam direta ou indiretamente os clientes. Os preços de produtos aumentam e são repassados ao consumidor final. Ao mesmo passo que quadrilhas são desfeitas, lojistas continuam sendo vítimas e saindo prejudicados. A polícia que, teoricamente, deveria evitar ações deste tipo, não possui uma demanda suficiente para a prevenção. Considerando que esses crimes acontecem, não somente no centro de Itabuna, mas também nos tantos bairros pela cidade afora, as dificuldades são ainda maiores. E a polícia é quase fictícia. Não se vê seis policiais na avenida do cinqüentenário, que é a mais importante via publica da cidade, enquanto bandidos amedrontam e causa uma sensação de vulnerabilidade que atinge a todos nós. Diante dessa contradição, uma vez que não temos segurança na cidade, é preciso que se faça mais em prol do combate a esta pratica criminosa, tanto por parte dos empresários com a realização do boletim de ocorrência (B.O), das entidades representativas do setor cobrando urgência e providências dos órgãos de segurança, quanto da polícia que, além do papel de identificar os interceptores, deve prender os responsáveis pelos crimes e aqueles que revendem produtos roubados. Somente desenvolvendo um trabalho conjunto entre empresários, entidades do setor do comércio e polícia é que os números de práticas danosas à sociedade diminuirão.

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