Quando o assunto é violência há um leque de opções. O
arrombamento de estabelecimentos comerciais, que aumenta a cada dia, está entre
os principais. Essa prática vem tirando o sono dos empresários e lojistas e
trazendo à tona que crimes contra este segmento tornam-se cada vez mais
visados. Mas esse problema vai além de tirar o sono de donos de lojas. Os
prejuízos não se resumem ao valor das mercadorias ou dos equipamentos roubados,
uma vez que a própria vida do proprietário e do comerciário não tem valor
mensurável. Diante deste cenário inseguro, as mercadorias acabam tendo um alto
custo, muito maior do que o necessário, e o empresariado acaba tendo que buscar
medidas preventivas de gerenciamento para este tipo de crime. O aumento de
gastos, por sua vez, traz consequências que afetam direta ou indiretamente os
clientes. Os preços de produtos aumentam e são repassados ao consumidor final.
Ao mesmo passo que quadrilhas são desfeitas, lojistas continuam sendo vítimas e
saindo prejudicados. A polícia que, teoricamente, deveria evitar ações deste
tipo, não possui uma demanda suficiente para a prevenção. Considerando que
esses crimes acontecem, não somente no centro de Itabuna, mas também nos tantos
bairros pela cidade afora, as dificuldades são ainda maiores. E a polícia é
quase fictícia. Não se vê seis policiais na avenida do cinqüentenário, que é a
mais importante via publica da cidade, enquanto bandidos amedrontam e causa uma
sensação de vulnerabilidade que atinge a todos nós. Diante dessa contradição,
uma vez que não temos segurança na cidade, é preciso que se faça mais em prol
do combate a esta pratica criminosa, tanto por parte dos empresários com a
realização do boletim de ocorrência (B.O), das entidades representativas do
setor cobrando urgência e providências dos órgãos de segurança, quanto da
polícia que, além do papel de identificar os interceptores, deve prender os
responsáveis pelos crimes e aqueles que revendem produtos roubados. Somente
desenvolvendo um trabalho conjunto entre empresários, entidades do setor do
comércio e polícia é que os números de práticas danosas à sociedade diminuirão.
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