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24 de agosto de 2012

Professores da UFBA decidem continuar greve

Blog do Val Cabral Greve das Universidades Federais

Salvador / BA - Em assembleia realizada na Faculdade de Arquitetura na tarde desta sexta-feira (24 de agosto), os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) decidiram manter a greve iniciada em 29 de maio e oficializada pelo sindicato da categoria no final de junho.

De acordo com Miguel Acioly, do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (APUB) 163 professores da instituição participaram da assembleia e todos os presentes decidiram  manter a paralisação.

De acordo com o professor, a contraproposta elabora pelos professores foi aprovada em assembleia conjunta das universidades em greve pelo país e protocolada junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) e ao Ministério de Planejamento na quinta-feira. Segundo o professor, a proposta está dentro do orçamento que o governo federal se propôs a pagar. A categoria pede que o governo volte a negociar.

Na contraproposta protocolada pelo movimento docente, os percentuais são fixos para retribuição de titulação e os regimes de trabalho. Para a categoria, dessa maneira haveria uma reestruturação da carreira, reduzindo a disparidade entre as classes.

O impacto orçamentário da contraproposta é da ordem de 9,4 bilhões para atender cerca de 134 mil docentes, o gasto por docente seria da ordem de R$ 7.014 em dois anos (2013/2014). Os professores também reclamam que a proposta do governo não recupera as perdas salarias acumuladas em 2010 e em 2012.

Acioly ressaltou que existe uma comissão paralela em negociação com o governo em Brasília com o apoio de alguns senadores que se comprometeram a intermediar um acordo entre as partes.

Para ter acesso à contraproposta aprovada pelos professores, clique aqui. A próxima assembleia dos professores acontece na quarta-feira (29) na Faculdade de Arquitetura da UFBA.

Governo quer acabar com negociação hoje
O Ministério do Planejamento informou, nesta sexta-feira, que será concluída hoje a negociação para fechamento de acordos salariais com os servidores públicos em greve.

A pasta admite, porém, que podem haver ainda conversas com algumas categorias neste sábado (25). Segundo a assessoria de Comunicação, o objetivo é encerrar as reuniões com os sindicatos que representam os servidores para que o ministério possa redigir a proposta de lei orçamentária anual, a ser encaminhada ao Congresso Nacional até sexta-feira.

Direto do site do jornal "Correio da Bahia", acessado em 24 de agosto de 2012.

Até agora, duas entidades aceitaram o acordo. A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) – representante dos técnicos administrativos – concordou com o aumento de 15,8% parcelado até 2015. A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), que representa os professores, aceitou reajuste de 25% a 40% para os docentes.

Nas duas últimas semanas, dirigentes da Secretaria de Relações do Trabalho Ministério do Planejamento participaram de mais de 60 reuniões com categorias em greve, ou que ameaçam paralisação. Desde 6 de março, quando começou a campanha salarial, foram realizados mais de 180 encontros.

12 comentários:

  1. Edvaldo Nogueira de Novais25 agosto, 2012

    Gostaria de ver, já que estamos em crise e o servidor público tem que pagar essa conta, eles anunciarem que vão parcelara o aumento do salário mínimo em três prestações! 2013, 2014 e 2015! Ué! Não temos que conter despesas?!!!

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  2. O superfaturamento das obras do PAC, da COPA e para as olimpíadas (que quem acompanhou constatou a quebra da Grécia) tem dinheiro e estão articulando para conseguir as compras sem licitação. Querem colocar o fim na greve logo para não respingar nas eleições municipais! Wilson Monteiro

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  3. Val Cabral
    Peço encarecidamente que você exponha para mim, já que minha "idiotice crônica" e "catarata congênita" não deixam que eu entenda ou veja quais os ganhos, que o governo federal já designou para o povo brasileiro e o que o povo baiano já ganhou com o desgoverno do Jaques Wagner.
    Kleber Barreto

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  4. Não podemos aceitar passar cheque em branco para o governo decidir o que quer que seja no futuro. A experiência com a insalubridade/periculosidade já nos mostrou que o governo não merece confiança.
    Antonio Cícero de Jesus

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  5. É muito importante que o governo ofereça uma proposta que atenda minimamente nossos anseios. Gutemberg Batista de Oliveira

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  6. Sejamos sincero o Brasil nao tem futuro....... porque não investe em educaçao. O importante a educação basica e media esta esquecida ha 30 anos.
    Otávio Carvalho de Souza

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  7. Bom sabado para voces vou para a minha casa de Praia.......
    Netinho

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  8. Adriano Gonçalves dos Santos25 agosto, 2012

    MÍDIA + POLÍTICOS DA OPOSIÇÃO + SOCIEDADE EM GERAL + ESTUDANTES = NEGOCIAÇÃO...temos que adotar essa estratégia... colocar a boca no trombone demonstrando essa sacanagem que estão fazendo com os professores e com a educação brasileira...

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  9. Professores tem que lutar contra a destruição da educação e pelos seus salários.
    ALUNOS DA ufbA SÃO TUDO BURGUESES, NÃO QUEREM LUTA SOCIAL, QUEREM O SEU E PRONTO.

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  10. Vocês devem estar loucos de acharem que os professores estão nessa para prejudicar os alunos, só pode.
    E outra, não esqueçam que a UFBa está em greve de ESTUDANTES E SERVIDORES, ou seja, o fim da greve dos professores não significa o retorno as aulas.

    Parem de reclamar do que não sabem, busquem se informar e busquem lutar por melhores condições de vida e trabalho, onde estiverem, seja na universidade, na fábrica, no iguatemi, aonde for...

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  11. Não esqueçam que muitos alunos, até mesmo da pós-graduação, é que aderiram veementemente à greve. Agora querem destratar os professores. Na Bahia ninguém sabe o que quer.

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  12. Prezados, infelizmente alguns veículos de comunicação, favoráveis ao governo, tem apresentado um quadro que não é verdadeiro. O governo tenta dar um golpe contra os professores federais assinando um falso acordo com uma entidade sem legitimidade para representar o movimento docente. O PROIFES celebrou esse inválido acordo com o governo, fundado em pesquisa por internet que teria indicado a posição favorável de 3.000 docentes – desprezando a posição contrária de 164.650 docentes representados pelo ANDES-SN e SINASEFE, manifestada em assembleias realizadas em todo o país, que rejeitaram massivamente a proposta do governo. Agora, fundado nessa farsa jurídica, o governo ameaça reprimir o movimento docente com argumentos terroristas do tipo "não negociamos mais", quando os professores buscaram sentar na mesa para discutir o movimento desde o mês de maio (o governo cancelou a sua participação em várias reuniões, vale destacar).
    Os professores federais representados pelo ANDES-SN e SINASEFE não reconhecem esse ato espúrio, mas continuam abertos ao prosseguimento de uma negociação séria para encerrar a greve, o que somente será possível se contempladas as bandeiras do plano de carreira e condições de trabalho dignas. É isso.

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