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Câmara

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29 de junho de 2012

MEDITANDO O EVANGELHO DE HOJE

As muitas tarefas desses últimos dias não tem me deixado tempo para enviar o evangelho àqueles a quem quero bem, o que, de certa forma, me entristece, pois comunicar a palavra de vida que vem de Deus renova minha alegria. Mas, voltando ao evangelho de hoje, o mesmo nos leva, ou deve nos levar, a uma séria reflexão sobre nossa prática cristã. Não se concebe que num país onde a quase totalidade da população se diz cristã se mate tanto, exista uma corrupção endêmica, e tantos outros outros males. Ao que parece estamos diante das palavras de Jesus: "esse povo me louva com os lábios mas seu coração está longe de mim". Cada cristão tem a responsabilidade de construir o Reino de Deus, que é de Paz e Justiça, e isso só se faz quando existe coerência entre as palavras e os atos, ou conforme o comentário ao evangelho de hoje "A nossa prece e contemplação de hoje, deve ir acompanhada por uma séria reflexão: como falo e atuo na minha vida de cristão? Como concretizo o meu testemunho? Como concretizo o mandamento do amor na minha vida pessoal, familiar, laboral, etc.? Não são as palavras nem as orações sem compromisso que contam, mas, o trabalho por viver segundo o Projeto de Deus. DIA LITÚRGICO: QUINTA-FEIRA DA 12ª SEMANA DO TEMPO COMUM - Evangelho (Mt 7,21-29): “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’ Então, eu lhes declararei: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’. “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!”. Quando ele terminou estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. COMENTÁRIO: Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez (El Papiol, Barcelona, Espanha). - NEM TODO AQUELE QUE ME DIZ: ‘SENHOR! SENHOR! ’, ENTRARÁ NO REINO DOS CÉUS - Hoje ficamos impressionados com a rotunda afirmação de Jesus: «Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus» (Mt 7,21). Pelo menos esta afirmação pede-nos responsabilidade perante a nossa condição de cristãos, ao mesmo tempo que sentimos a urgência de dar bom testemunho da fé. Edificar a casa sobre rocha é uma imagem clara, que nos convida a valorizar o nosso compromisso de fé, que não se pode limitar apenas a belas palavras, mas que se deve fundamentar na autoridade das obras, impregnadas pela caridade. Um destes dias de Junho, a Igreja recorda a vida de S. Pelágio, mártir da castidade, no umbral da sua juventude. S. Bernardo ao recordar a vida de Pelágio, diz-nos no seu tratado sobre os costumes e mistérios dos bispos: “A castidade, por muito bela que seja, não tem valor nem mérito sem a caridade. Pureza sem amor é como lâmpada sem azeite; mas diz a sabedoria: Que formosa é a sabedoria com amor! Com aquele amor de que nos fala o Apostolo: o que procede de um coração limpo, de uma consciência reta e de uma fé sincera”. A palavra clara, com a firmeza da caridade, manifesta a autoridade de Jesus que desperta o assombro dos seus concidadãos: “As multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento. De fato, ele ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas” (Mt 7,28-29). A nossa prece e contemplação de hoje, deve ir acompanhada por uma séria reflexão: como falo e atuo na minha vida de cristão? Como concretizo o meu testemunho? Como concretizo o mandamento do amor na minha vida pessoal, familiar, laboral, etc.? Não são as palavras nem as orações sem compromisso que contam, mas, o trabalho por viver segundo o Projeto de Deus. A nossa oração deveria expressar sempre o nosso desejo de obrar o bem e o nosso pedido de ajuda, uma vez que reconhecemos a nossa debilidade. — Senhor, que a nossa oração esteja sempre acompanhada pela força da caridade. (Rita de Cássia Arcanjo dos Santos).

8 comentários:

  1. Sonia Maria Ribeiro30 junho, 2012

    Olá Rita de Cássia, sou evangélica, mas gostei das suas palavras!
    Devemos sempre pedir ao Pai, para reforçar a nossa comunhão com Jesus, e é isto que todos os Cristãos deveriam fazer: Buscar estar sempre em comunhão com Jesus!
    Fico triste quando os católicos dão mais valor à Maria (que nós respeitamos e amamos como mãe de Jesus na carne) se ela própria disse: eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua vontade. (ela tem o seu valor, mas como serva do Senhor).
    Assim devemos nós falar: Senhor, eis aqui a(o) tua(eu) servo(a), cumpre em mim o teu querer!
    Faz-me mais perseverante, mais amável, mais fiel!
    Abraços!

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  2. Se não fosse a misericórdia de Deus, este mundo já não existiria há bastante tempos atrás.
    Kleber Barreto

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  3. Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti. Wilson Roberto de Oliveira

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  4. João Batista dos Santos30 junho, 2012

    A humanidade, sobre tudo o ocidente vive numa cegueira e ignorância lamentáveis.
    O mundo espiritual e pujante, dinâmico e atua nesse mundo físico.
    Jesus, falou a espíritos, já libertos do corpo físico.

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  5. Jesus veio para nos devolver o direito a salvação. Então somente após o sacrifício de Cristo é que nos foi devolvido esse direito. Antes os Amados de Deus ficariam aguardando esse momento messiânico. Quando Jesus morreu, antes de ressuscitar, Ele foi até este lugar e pregou a boa nova e devolveu também àqueles, o mesmo direito à salvação.
    Francisco Cláudio Lemos

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  6. "Pois é por isto que FOI PREGADO O EVANGELHO ATÉ AOS MORTOS, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas VIVESSEM SEGUNDO DEUS EM ESPÍRITO." (I Pedro 4: 6).
    A morte referida no seguinte versiculo acima é a morte ESPiRITUAL. Caso vc tenha um pouco de conhecimento da biblia, vai se lembrar da parte que ele fala que o salario do pecado é a morte.
    Não a morte fisica, mas a morte da alma. Naquela época se uma pessoa pecasse era eXigido que ele sacrificasse um animal para purificar o pecado.
    E através da morte e sacrificio de Jesus vc é livre desta condenação e vive na liberdade do Espirito de Deus como citado acima, e sua alma antes mortificada pelo pecado se torna viva pelo poder do Sangue de Jesus.
    Djalma Barbosa de Lima

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  7. MEUS APLAUSOS PARAESSA CIDADÃ RITA DE CÁSSIA ARCANJO DOS SANTOS,POR ESTÁ LEVANDO A PALAVRA DA SALVAÇÃO, PARA QUE TODOS DELA SEJA BENEFICIADO, SEGUNDO OS PRECEITOS CRISTÃO. MIRANDA DE FREITAS

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  8. Juscelino Batista30 junho, 2012

    Val cabral, os nossos "pregadores" fazem questão de omitir 99% da Palavra em seus sermões e se prenderam obstinadamente à 1% dela, inisistentemente, repetidamente: não lhes convém que as ovelhas pensem porque, meditando no silencio de seus quartos, deixariam vazios os templos - e seus cofres.

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