O assunto do momento é o aumento do número de vereadores e já provoca polêmicas. Diante da relevância do tema para a sociedade e após analisar mais de uma dezena de artigos publicados sobre o assunto, não consegui manter uma postura prudente diante das inúmeras variáveis que encontrei pelo caminho. Apesar das tentativas, foi impossível estabelecer um clima de seriedade na abordagem a que me propus, por conta das estripulias de nossos representantes municipais. Ocorreu-me, então, a lembrança de uma lendária frase atribuída ao general francês Charles de Gaulle em visita ao Brasil no ano 1963, quando teria dito "este não é um país sério". Talvez o homem tinha lá suas razões para tamanha "descortesia" para com a nação brasileira. O que o grande estadista teria presenciado, para externar tal comentário? Qual a motivação encontrada para expor escancaradamente sua opinião? Afinal, se o fez dessa forma foi por iniciativa própria, sem que ninguém o induzisse a tal comentário, apenas amparado em seus conceitos e considerações sobre o país que o acolhia temporariamente. Decerto, coisa boa não encontrou por aqui, e fez questão de deixar isso bem claro, resumindo em meia dúzia de palavras seu posicionamento acerca de determinado assunto, que notadamente o desagradara à época. Mas o que desagrada a grande maioria dos cidadãos atualmente é o posicionamento de alguns vereadores que insistem em manter uma postura de total indiferença, perante os anseios da população. Por todo o País, os nobres edis se empenham em debater e aprovar os projetos de lei que contemplem o aumento do número de cadeiras das casas legislativas municipais. O que impressiona é a desenvoltura e a celeridade com que atuam nesses casos, demonstrando uma eficiência de causar inveja a qualquer empresa contemplada com o selo de qualidade ISO 9001, ou similar. Em alguns municípios, os vereadores já aprovaram tais projetos há algum tempo, à surdina, sem alarde, antevendo que o assunto renderia discussões e protestos. E como é sabido por todos a opinião da maioria dos nossos representantes, nada mais prudente que uma aprovação rápida e discreta, sem mais delongas, e de preferência, entremeada e disfarçada em meio a outras propostas a serem apreciadas. Eis que agora, às voltas com o clamor público, com o apoio da mídia e inúmeras outras instituições, os nobres pares procuram se justificar com seu eleitorado. Diante de sua postura, e sabedores da total reprovação pela sociedade, protagonizam momentos únicos, burlescos, hilários. Mais se assemelham a meninos destrambelhados flagrados em alguma travessura, tamanho é o constrangimento ao tentar justificar sua opção. Outros ainda, sem ter uma desculpa plausível, confirmam com uma ingenuidade grotesca diante das câmeras e holofotes, que só cumpriram o que já estava determinado pela legislação eleitoral. Existem aqueles que evitam as entrevistas, optando por uma saída estratégica, deixando as casas de leis pela porta dos fundos. Aí está, em toda sua essência, o matiz de nossos legítimos representantes. Que demonstram constantemente uma eficiência invejável, quando o assunto é de seu único e exclusivo interesse. Mas que revelam suas verdadeiras intenções, quando seus atos são expostos à apreciação pública. Ao que se saiba, quantidade nunca foi, nem será sinônimo de qualidade. E o ônus dessa nova "aquisição" parlamentar, recairá mais uma vez, nos já combalidos bolsos dos contribuintes. Porém, o remédio para aqueles que ignoram a expressão popular encontra-se nas urnas. Até lá, somos compelidos a presenciar momentos de inesperada, mas prazerosa diversão, por conta de escusas ridículas protagonizadas pelos verdadeiros "artistas" públicos. E a continuar como está, só comparando nossos valorosos edis com aquele personagem da famosa série mexicana, que perdura por décadas encantando adultos e crianças. Em sua inocência justificava as travessuras com um tímido "foi sem querer querendo..." Desculpe-me Chaves, pela excêntrica comparação, mas você ainda é insubstituível. E já que não temos muito mais o que fazer, a não ser protestar com veemência e esperar por uma atitude sensata dos nossos representantes, recorremos, finalmente, àquele conhecido adágio popular: "quem ri por último, ri melhor". Portanto, juízo, vereadores de Itabuna.
Val, temos que levantar esta bandeira de repudio,contra este absurdo,vamos mobilizar toda sociedade para que vá as ruas,diga não a este descalabro!
ResponderExcluirSou terminantemente contra este absurdo... pra mim podia aé reduzir o número de vereadores. Talvez assim trabalhassem mais.
ResponderExcluirVal Cabral, sou radicalmente contra isso, até porque câmaras vive dos repasses das prefeituras, sendo assim vem por ai mais impostos taxas multas e adivinhe quem vai pagar a conta?
ResponderExcluirHaroldo Gomes
Amigo Val Cabral
ResponderExcluirExistem umas desigualdades entre cidades que precisam ser reparadas. Sou a favor, desde que o repasse da verba seja o mesmo, sem qualquer tipo de acréscimo.
José Henrique Câmera Santos
Sou contra.
ResponderExcluirNão servem pra nada a não ser por nomes em ruas
e inventar dia especial pra comemorar nulidades.
Devia acabar com todos eles = isso sim.
Kleber Barreto
Sou contra, até porque a maioria deles são uns vendidos que por qualquer presentinho do prefeito Azevedo acabam dizendo amém para qualquer coisa que ele queira fazer.
ResponderExcluirSou contra porque acho que a prefeitura deveria governar a cidade com os representates de bairro e o dinheiro gasto com os vereadores deveria ser aplicado em educação. Juscelino Ribeiro M. da Silva
ResponderExcluirVal, estou contra este aumento do número de veeradores porque não há mais necessidades de politicos para gastar o dinheiro do contribuinte. Chega desta exploração.
ResponderExcluirSou totalmente contra. Já basta de vagabundos! Esse pessoal só entra na política para ter dinheiro fácil, empregar os parentes. Não têm compromisso com o povo que o elegeu. Para que aumentar o número? Para tirar mais dinheiro da gente? Chega!
ResponderExcluirNão tem nem cabimento, nesta crise que estamos enfrentando, engordar ainda mais a máquina pública.
ResponderExcluirBasta ver o que os governos federais, estaduais e municipais gastam com a folha de pagamento, e tirar a conclusão que nada mais deve ser colocado.
Até países extremamente comunistas estão cortando os gastos, o exemplo é Cuba! Lá vão se cortar despesas, inclusive viagens ao exterior.
Enquanto isso, na Republica das Bananas Brasileiras, se faz o contrário!
Mais uma dos nossos corruptos políticos!
Reinaldo Santos
Nobre Val Cabral
ResponderExcluirOlha só, o problema não é a quantidade e sim a qualidade do trabalho do vereador, e isso é que está raro, pois a maioria só visa dinheiro... para a realidade de Itabuna, eu sou contra as vagas serem ampliadas para 21, pois a quantidade de vereadores que tem é o suficiente para a cidade e já que nós votamos neles, eles em respeito à nós, tinham que não praticar a corrupção, para então fazer mais coisas pelo povo nas mais diversas áreas que existem, mas infelizmente existe muita corrupção no Poder Legislativo Itabunense e com isso outros fatores desagradáveis.
Joselito Borges de Oliveira
Val Cabral
ResponderExcluirSou contra o aumento de vagas para os vereadores em Itabuna, pois aumentar o número deles não significa que os mesmos vão prestar um serviço de melhor qualidade para o povo.
A maioria depois que se elege só faz projeto de lei medíocre a cada 6 ou 7 meses.
UM vereador de verdade é aquele que não se acomoda na Câmara, mas que trabalha nas ruas. E outra, em nossa cidade o povo burro vota nos amigos para o eleger, mesmo sabendo q o cara é uma palerma.
Um exemplo é um vereador do meu bairro q tinha um programa d radio e tv.
Ele era conhecido, amigo de todos, se elegeu, e não fz b... nenhuma.
Prefiro um vereador não eleito que ajude ongs e crianças carentes, do que um famoso, acomodado.
Wilson Monteiro
É melhor termos um número reduzido de vereadores mas de qualidade, que conheçam suas atribuições.
ResponderExcluirComo a maioria da população sou contra, pois, o problema não é a quantidade e sim a qualidade dos vereadores, pois a maioria tem por único objetivo o dinheiro fácil, a quantidade de vereadores que tem em Itabuna é o suficiente, principalmente, se a maioria tiver conhecimento dos problemas municipais e tivessem conhecimento de suas atividades, onde os mesmos deveriam eliminar a corrupção, mas infelizmente a corrupção é muita grande em Itabuna. Paulo César Conceição dos Santos
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