O clamor é geral, o tema é pauta em todos os lugares; não tem como calar ante uma realidade cruel que vivemos nos últimos anos e sem nenhuma perspectiva de estancar o rio de sangue que jorra pelas ruas das principais cidades da Bahia, principalmente em Itabuna. A violência é discussão obrigatória em casa, no trabalho, bares e restaurantes, escolas, transportes coletivos, templos religiosos, onde quer que estejam reunidas, pessoas assustadas se perguntam: o que fazer para nos proteger, preservar filhos e amigos da bala assassina de impiedosos bandidos que observam nossos movimentos na próxima esquina ou na porta da casa da gente? Não importa onde as pessoas estejam da área nobre à periferia, os riscos são os mesmos. Brutalmente morrem todos os dias gente de todas as classes e idades, indistintamente homens, mulheres, crianças, jovens, principalmente jovens. Estamos rotulados como um dos maiores provedores de crimes de morte do País e, como se não bastasse, ainda escolhem o modelo do assassinato: torturado ou queimado, esquartejado, degolado, sangrado em plena via pública... depende do humor do criminoso. Não, não é nenhum filme de terror, é real mesmo. Muitos assassinatos estão acontecendo em Itabuna. Foram mais de setenta, apenas nos últimos sete meses. Ficamos a pensar que a Segurança Pública está rendida, embriagada, contaminada pelo cheiro desgraçado do crack que impregnou bairros ricos, pobres, miseráveis. Verdade que nos últimos anos, a sociedade itabunense entrou no grupo das mais violentas da Bahia. Violência em todos os sentidos, nas ruas como assaltos, arrombamentos de lojas, extermínios; violência contra crianças, idosos e principalmente contra a mulher que tem sido vítima em potencial. O que fazer para amenizar o sofrimento de tantas famílias itabunenses que têm chorado copiosamente a perda das pessoas que mais amam como os filhos, por exemplo? É óbvio que polícia na rua, na pior das hipóteses intimida a proliferação da marginalidade, mas também sabemos que isso só, não resolve a gravidade do problema. Qualquer leigo entende que a violência é uma doença social que não será combatida a curto e médio prazo. Só políticas públicas consistentes que gerem condições de educação, saúde, emprego e renda, enfim, oportunidades principalmente para a grande maioria de jovens que aqui e em outras regiões do Estado da Bahia está jogada à miséria e ao desprezo, vítima do descaso das autoridades, seduzida pelos encantos que o tráfico lhe oferece. Enquanto alguns estados tradicionalmente violentos conseguiram frear um pouco a ganância do crime. São Paulo, Rio e aqui pertinho da gente, Espírito Santo têm encarado esse câncer com um prioritário projeto social e, ao que parece a coisa vem dando certo. Seria bom que aprendêssemos um pouco deles.
Com Jaques Wagner como governador, a gente tá ferrado!
ResponderExcluirKleber Barreto
Nem os próprios policiais estão seguros na Bahia. E isso é culpa do governo que não investe em segurança pública e deixa os criminosos espalharem o terror na Bahia. Ronaldo Pereira de Freitas
ResponderExcluirWAGNER É UM BABACA QUE NÃO SABE GOVERNAR A BAHIA, MAS SABE ENCHER A CARA DE CACHAÇA. ALBERTO T. ALCÂNTARA
ResponderExcluirGOVERANDOR DO ESTADO, QUANDO ELE EH FROUXO, O BANDIDO APARECE, VIU O QUE ACONTECE AGORA, LEMBRA DO REFERENDO SOBRE ARMAMENTOS, QUE A MAIORIA VOTOU A FAVOR... AGORA OS BANDIDOS ANDAM ARMADOS E VC EH OBRIGADO A SE DEFENDER COM QUE SE ELES SABE QUE VC E BURRO E ACEITOU O DESARMAMENTO.... E VOTOU NO PT. LUIZ CLÁUDIO NOVAIS
ResponderExcluirJaques Wagner não sabe que segurança pública não se faz com bolsa família, se faz com escola, educação, merenda na escola (como era antigamente) professores capacitados, programa de estágio para inserir a gelera no mercado de trabalho, mas, vc tira tudo isso... o que sobra? um grande problema nas mãos da policia.
ResponderExcluirIsso acontece na Bahia por culpa de falta de preparo dos policiais, má formação, péssima remuneração dos policiais... Enfim, falta de investimento na área.
ResponderExcluirMas dinheiro para propaganda enganosa nunca falta.
Guilherme Santos