Muitas coisas faltam no Brasil para que ele cresça diante do mundo, mas sem saúde e sem educação dificilmente alcançará o lugar que ambiciona no planeta. O resultado obtido no ensino, em nosso País, vem do baixo índice de investimentos na rede pública nesse setor. Os prédios são mal- conservados; faltam professores; os recursos didáticos são pobres, os salários baixos; ocorrem constantes greves e violência dentro das escolas, entre muitos outros. Disso tudo resulta o mau aproveitamento dos alunos e consequentemente uma deficiente formação. A sociedade civil luta por uma educação pública de qualidade para o povo, mas será que isso nunca atravessará o nível da esperança e dos sonhos! Para se obter uma boa qualidade no setor é necessária a formação de professores, estimulados por uma compensadora remuneração, além de profissionalmente habilitados e socialmente reconhecidos na sua missão educadora. Não poderá ser atraído somente pelo lado vocacional, obrigado a ser respaldado por outro meio de vida, com os salários ridículos que lhe oferecem. A legislação deve oferecer um apoio na sua função educacional, diante das ameaças que, às vezes, lhes acarreta lidar com certos alunos e seus genitores cuja formação familiar, no mundo de hoje, é frouxa e equivocada. Quanto à saúde, é outro setor que não merece a devida atenção dos governos. Falta sempre dinheiro e, sobretudo é uma falha de gestão. E, digo mais, é a falta de honestidade. Criou-se um imposto sobre movimentação financeira, mas logo foi desviado para outros setores inconfessáveis e a saúde continuou com suas falhas imperdoáveis! O SUS mal-administrado, com desvios para assistências de outros planos oligárquicos e que constam como privados, com o crescimento constante da população, recebe, dos recursos públicos, uma ninharia. Se comparado com o que gastam outros países com a saúde em valor per capita, são irrisórios. O governo se gaba de sua situação econômica, mas destinou à saúde do povo, segundo dados de 2009, apenas 4% do PIB. É muito pouco! As pessoas que possuem uma condição financeira melhor procuram planos de saúde ou o sistema privado, pois a saúde pública se encontra num estado crítico: hospitais superlotados, falta de medicamentos, funcionários em greve, filas para atendimentos intermináveis. São dois temas cruciantes em nosso País a saúde e a educação. A importância que os governos atualmente lhes dão, é alarmante! No entanto, no chamado Primeiro Mundo, são setores que merecem a maior atenção. Sabem que para conseguir prosperidade têm que cuidar, com toda atenção, desses dois itens sociais. Povo saudável e educado traz glória à Nação.
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