Hoje é Dia Mundial do Meio Ambiente e o Brasil tem participação ativa na defesa da posição de q
ue "poluição é sinônimo de progresso", encarando a nova preocupação mundial como espécie de conspiração contra o desenvolvimento de países de terceiro mundo. O importante neste 5 de junho é se fazer um balanço da trajetória ambiental nas últimas décadas. Se de um lado a situação da vida - biodiversidade - no planeta é de enorme preocupação pela constatação de que perdemos e continuamos a perder um número elevadíssimo de espécies; se há uma perda e comprometimento da água doce no planeta; se há a constatação do aquecimento global representando a maior ameaça jamais enfrentada pela Humanidade em termos planetários e se a desigualdade social e a pobreza aumentaram nas últimas décadas. Por outro lado a preocupação ambiental está nas escolas de todo o mundo, a mídia trata com mais seriedade o problema, a sociedade civil se fortalece por meio de sua inovação propositiva, o setor empresarial incorpora as temáticas socioambientais e de sustentabilidade como ativo estratégico e não meramente "filantropia", e os governos, ainda que no campo essencialmente da retórica, assumem compromissos com as futuras gerações. Estaremos a cada dia dos próximos anos vivenciando a questão ambiental, com ênfase no aquecimento global, contemplando radicais transformações na sociedade contemporânea pela urgência e gravidade do problema. Desde as compras no supermercado, passando pela escolha das nossas férias, a escola de nossos filhos, os investimentos para nossa velhice, todas as práticas relativas ao nosso cotidiano estarão sendo influenciadas e influenciarão o nosso viver em harmonia ou desarmonia com a Natureza. O atual modelo, em plena vigência no Brasil, tem um potencial destruidor muito grande, além de ser extremamente concentrador. Ou seja, o resultado da pilhagem dos recursos naturais e do trabalho humano, mantendo o padrão adotado até aqui, continuará nas mãos de poucos, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. Há um enfrentamento dentro da própria esquerda, mas o problema é que isso está no contexto histórico em que os diferentes atores foram formados. Não adianta mostrar fatos novos ou uma nova luz para a interpretação da realidade, há grupos que fecham e não abrem com o padrão de desenvolvimento forjado na ditadura – paradoxalmente a mesma ditadura que os torturou. A meu ver a solução se dará através de renovação geracional, ou seja, os mais antigos se retirando com a idade para dar lugar aos mais novos. É triste que seja assim, mas tendo em vista os últimos embates, não acredito em conciliação possível.
ue "poluição é sinônimo de progresso", encarando a nova preocupação mundial como espécie de conspiração contra o desenvolvimento de países de terceiro mundo. O importante neste 5 de junho é se fazer um balanço da trajetória ambiental nas últimas décadas. Se de um lado a situação da vida - biodiversidade - no planeta é de enorme preocupação pela constatação de que perdemos e continuamos a perder um número elevadíssimo de espécies; se há uma perda e comprometimento da água doce no planeta; se há a constatação do aquecimento global representando a maior ameaça jamais enfrentada pela Humanidade em termos planetários e se a desigualdade social e a pobreza aumentaram nas últimas décadas. Por outro lado a preocupação ambiental está nas escolas de todo o mundo, a mídia trata com mais seriedade o problema, a sociedade civil se fortalece por meio de sua inovação propositiva, o setor empresarial incorpora as temáticas socioambientais e de sustentabilidade como ativo estratégico e não meramente "filantropia", e os governos, ainda que no campo essencialmente da retórica, assumem compromissos com as futuras gerações. Estaremos a cada dia dos próximos anos vivenciando a questão ambiental, com ênfase no aquecimento global, contemplando radicais transformações na sociedade contemporânea pela urgência e gravidade do problema. Desde as compras no supermercado, passando pela escolha das nossas férias, a escola de nossos filhos, os investimentos para nossa velhice, todas as práticas relativas ao nosso cotidiano estarão sendo influenciadas e influenciarão o nosso viver em harmonia ou desarmonia com a Natureza. O atual modelo, em plena vigência no Brasil, tem um potencial destruidor muito grande, além de ser extremamente concentrador. Ou seja, o resultado da pilhagem dos recursos naturais e do trabalho humano, mantendo o padrão adotado até aqui, continuará nas mãos de poucos, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. Há um enfrentamento dentro da própria esquerda, mas o problema é que isso está no contexto histórico em que os diferentes atores foram formados. Não adianta mostrar fatos novos ou uma nova luz para a interpretação da realidade, há grupos que fecham e não abrem com o padrão de desenvolvimento forjado na ditadura – paradoxalmente a mesma ditadura que os torturou. A meu ver a solução se dará através de renovação geracional, ou seja, os mais antigos se retirando com a idade para dar lugar aos mais novos. É triste que seja assim, mas tendo em vista os últimos embates, não acredito em conciliação possível.
O rio Cachoeria pede socorro e não vejo ningém lutar por sua revitalização, infelizmente.
ResponderExcluirNivaldo Tavares
CONCORDO QUE DEVA HAVER MAIOR PREOCUPAÇÃO COM A DESPOLUIÇÃO QUE ADOECE O NOSSO RIO CACHOEIRA. SOMENTE COM ESTA AÇÃO, SE PODERÁ DEMONSTRAR QUE O MEIO AMBIENTE ESTARÁ SENDO PRIORIDADE NO GOVERNO. FORA ISSO, O QUE EXISTE É APENAS FALÁCIAS!!!! E ESTAS NÃO RESOLVEM NOSSOS PROBLEMAS COM O MEIO AMBIENTE.
ResponderExcluirCASO EU FOSSE PREFEITO DE UMA CIDADE, PARA NÃO HAVER TANTOS PROBLEMAS COM O MEIO AMBIENTE, NO ATERRO DE DESPEJO DE LIXO EU COLOCARIA UMA MINI FABRICA DE RECICLAGEM ONDE OS PROPRIOS MORADORES EM FORMA DE COOPERATIVA AJUDARIAM EM MUITO A LIMPEZA DO CIDADE E SUA SUBSISTENCIA.
ResponderExcluirPrezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirEnquanto houver fome, miséria, pobreza, problemas sociais e econômicos... nunca haverá soluções para tratar os problemas em relação ao meio ambiente.
Então começe por si mesmo, tentando fazer a sua parte. Como? Dentro de sua própra residência comece a preservar, a agir de forma coerente, seja efetivo, ensine a sua família como se deve tratar sobre a questão da reciclagem do lixo doméstico, comece a reciclar, tenha um consumo de água e de energia reduzido... procure saber de como colaborar na sua comunidade, na família, busque idéias de sustentabilidade, ande mais a pé, evite produtos de origem animal, engaje-se em movimentos de boicote a produtos que não respeitam o meio ambiente. aliás, nem espere por movimentos: faça isso sempre q cair a ficha!
Estimule idéias inovadoras, invista em grupos não governamentais, renove sua crença de que tudo vai dar certo. Quanto mais pessoas acreditarem na defesa e recuperação do meio ambiente, mas isso será possível!
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
SALVEMOS JÁ O RIO CACHOERIA E ENTÃO COMEMOREMOS O DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE.
ResponderExcluirSOLIVALDO SANTANA
Era uma vez uma floresta, cheia de vida e cheio de mil e um sons harmoniosos que faziam daquele local um sitio como poucos neste mundo! O rio descia calmamente pela encosta e os animais viviam numa sintonia plena! Certo dia, um incendio invadiu a floresta e os animais começaram a dar o sinal de alarme! Os leões fugiam velozmente para fora da floresta, as cobras deslizavam rapidamente para fora desta... enfim todos os animais fugiam em conjunto. Apenas um passarinho, um passarinho muito pequeno não fugia... em vez disso voava até ao rio, enchia o seu minusculo bico com água e despejava-a em cima das árvores em chamas. Fazia isto repetidamente. Até que um tigre que por ali corria lhe perguntou: Oh passarinho... que fazes?! FOGE!! Não vê que és muito pequeno e trazes pouca água!? Passarinho que fazes??? O passarinho respondeu: Caro tigre... talvez a floresta se queime toda mas pelo menos, EU FIZ A MINHA PARTE!!!
ResponderExcluirLuiz Cláudio - Professor
Val Cabral, eu acredito que parte dos problemas enfrentados pela meio ambiente, se resolveria com a criação de um substituto biodegradável para o plástico e isso já seria um bom começo. Mas acho que no momento isso é impossível. Já reparou à sua volta, como tudo, absolutamente tudo, tem algum componente de plástico? Fora o montão de coisas inúteis e supérfluas que são feitas desse material. É a pior praga que já surgiu na face do Planeta, e parece que a vida hoje é impossível sem ele.
ResponderExcluirSe é que o mundo acaba um dia, acho que vai acabar em "plástico".
Guilherme Santos
Presentearíamos a natureza se plantássemos uma árvore por pessoa. Pode ser pouco e talvez não resolva o problema.
ResponderExcluirA população mundial hoje chega perto dos 7 bilhões. Se cada uma destas pessoas jogarem um simples papel de bala no chão, serão 7 bilhões de papel de bala no ambiente. Então, não vamos pensar que sozinhos não resolveremos os problemas ambientais. Uma simples atitude pode não representar muito. Mas o que você faz conta.
Everaldo Dantas
Todas as formas de poluição tem reflexo na fauna e na flora, uma vez que a invasão e ocupação humana acaba desequilibrando o ecossistema.
ResponderExcluirSolange Rios
As ações humanas sobre o meio ambiente podem ser positivas ou negativas, dependendo da intervenção desenvolvida. A ciência e a tecnologia podem, se utilizadas corretamente, contribuir enormemente para que o impacto humano sobre a natureza de acordo com o tipo de alteração, podendo ser ecológica, social e/ou econômica.
ResponderExcluirPrezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirAssim como acontece em todo início do mês de junho, a sociedade e diversos órgãos do país promoveram uma série de atividades voltadas para a valorização da natureza. No último domingo, data em que se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, todos tentaram demonstrar que são favoráveis à preservação ambiental e que se esforçam para que não se esgotem os recursos naturais.
Evidentemente que é de suma importância ter um dia exclusivo para que a população reflita sobre males causados pelo homem ao ecossistema. No entanto, o certo seria que essa reflexão fosse constante, não somente em determinada época do ano.
Além de explicitar a preocupação com o assunto, é necessário bem mais. Isto é, todos precisam realizar ações. Muitos políticos, por exemplo, não se preocupam ao aprovarem leis que causam a destruição do planeta. O cidadão comum, por sua vez, não abre mão sequer de jogar lixo na rua.
Portanto, para que se possa realmente conter os avanços no aniquilamento ambiental, é indispensável a conscientização e contribuição de todos. Do contrário, a população mundial sofrerá cada vez mais com a ira da natureza.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br