Aproveitar a vida ao máximo, desfrutá-la sem preocupação com os limites estabelecidos no meio social; enfim, curtir festas, som, bate-papos, encontros, namorar sem compromisso, assim pensam alguns jovens; e utilizam a expressão hoje tão comum entre eles: a de “ficar”. Na outra face da moeda, existem os jovens mais comedidos, que vivem bem a vida sem esses exageros, e nem por isso deixam de senti-la agradável e boa de ser vivida. Conhecem os limites; evitam drogas e mortes prematuras. Saber viver. Estar de bem com a vida. Pergunto a um amigo médico como ele encara esse tema e ele tem resposta pronta, na ponta da língua: para estar de bem com a vida é necessário ter saúde e dinheiro. E explica o porquê de sua resposta: quando recém-formado em Medicina, estagiou numa policlínica em Salvador. Foi indicado para cuidar de um paciente portador de câncer na garganta, já em fase avançada. O doente não falava, comunicava-se através da linguagem escrita. Alimentava-se por uma sonda que levava os alimentos diretamente para o estômago. Era rico, riquíssimo; mas, sem saúde, de que lhe valia o dinheiro? O doente, entretanto, era otimista, alto-astral, perseverante. Seu destino parecia selado com a morte, entretanto, teve um final surpreendente. Um médico da policlínica havia voltado dos Estados Unidos com a notícia de que estava sendo organizado um grupo de voluntários, a fim de participar de experiência pioneira sobre uma poderosa droga anticancerígena. A substância havia sido testada em laboratório e em animais. Era necessário ter sua eficácia comprovada em seres humanos. Ao doente foi perguntado: gostaria de participar desse grupo? Era um risco, mas ele aceitou. Desistir era um verbo que não existia em seu dicionário. Passou três anos internado num hospital americano, e, benza Deus, voltou curado. Curadíssimo. Muitos dessa experiência não tiveram a mesma sorte. Agora, ele estava de bem com a vida. Repetia texto de sua preferência: “Quando suas vitórias acontecerem, celebre-as com alegria. Quando os desafios acontecerem, trabalhe forte para superá-los. Perceba que esses desafios são mais um em sua vida e avance. Vá em frente até testemunhar sua vitória.” Um fato merece referência: há pessoas que têm tudo para viverem felizes e jogam a vida no lixo. Há drogados e suicidas entre jovens de famílias de boa situação econômica e social. E muita gente trabalha tanto, tanto, que se esquece de viver cada momento que passa e que não volta mais.
A ADOLESCÊNCIA pode ser um período muito agitado da vida, mesmo sob as circunstâncias mais favoráveis. Na puberdade, os jovens são tomados por novos sentimentos e sensações. Sofrem pressões diárias dos professores e colegas. A televisão, os filmes, a indústria fonográfica e a internet exercem uma influência implacável sobre eles. Um relatório da ONU descreve a adolescência como “um período de transição normalmente caracterizado pelo estresse e ansiedade”.
ResponderExcluirInfelizmente, os jovens quase sempre não têm experiência para lidar com o estresse e a ansiedade de maneira positiva.
Sem a devida orientação, eles podem facilmente adotar formas de comportamento destrutivo. Por exemplo, o relatório da ONU diz: “Pesquisas mostram que o uso de drogas começa quase sempre na adolescência ou no início da vida adulta.” Pode-se dizer o mesmo de outras formas de mau comportamento, como violência e relações sexuais promíscuas.
Os pais que presumem que essas coisas acontecem apenas com “os pobres” ou determinadas etnias muitas vezes estão totalmente enganados. Os problemas que os jovens enfrentam hoje transpõem barreiras econômicas, sociais e raciais. “Se você acha que ‘delinqüente juvenil’ é aquele rapaz de 17 anos que pertence a um grupo minoritário dum bairro pobre e cuja mãe é de baixa classe social que recebe ajuda financeira do governo, com certeza você não está a par das últimas tendências sociais”, diz o escritor Scott Walter. “Hoje em dia, o jovem problemático pode ser branco, viver numa casa de classe média ou média-alta, ter menos (bem menos) de 16 anos e, não raro, ser do sexo feminino.”
É muito raro ver hoje, casamentos bem sucedidos. Pois parece que a maioria dos matrimônios não tem sido por amor e sim por estabilidade financeira. E se não tem amor, não tem paz, não há fidelidade, respeito recíproco, o que leva a muitas traições, gerando descontentamento no lar. O ser humano tem perdido uma vida abençoada por momentos ligeiros e escolhas erradas.
ResponderExcluirFaço parte da nova geração, ñ sei como era muito antes de mim... Talvez eu encare a realidade de uma maneira diferente de quem viu o passado, mas pelo que se fala eu ñ acredito em outa coisa senão a de que o homem e a mulher de hoje está perdendo sensibilidade, amor e carinho, mas com muitas excepções, pois ainda vê-se muitos bons exemplos de boa personalidade!
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