A incerteza e a insegurança nunca caminharam tão próximas. Parece que a esperança se esvaziou e, em contrapartida, todos os sonhos tornaram-se pesadelos. Vidas foram arrebatadas deste plano terrestre; empresários de pequeno ou grande porte sucumbiram, esmoreceram e recuaram diante do poder do crime desorganizado. Imagine se fosse organizado. A vida do policial, militar ou civil, nunca esteve tão vulnerável. É incontável a quantidade de policiais que já tombaram no cumprimento do dever ou em decorrência do cumprimento deste mesmo dever. O Comando dos Aparelhos de Segurança na Bahia, que deveria ter um trabalho elogiável, se perdeu no transcurso da teoria para prática; não conseguiu andar de forma equilibrada numa linha reta, tornou-se analista, consultor, julgador, investigador, menos conselheiro, ou o governador está surdo e cego para ele. O que fazer? Chorar? Lamentar? Criticar? Entendo que não. Os maiores exemplos de Resistência e de Reconstrução ainda pertencem ao Japão, Alemanha e França. É do caos que se ressurge para um novo momento. Quando setores da imprensa é enfático ao afirmar que somos o Estado mais violento da Federação, acabam exaustivamente massacrados e considerados como “carlistas” e “viúvas”. A solução do setor de segurança aqui na Bahia não é se utilizar da mídia e factóides eleitoreiros; é muito mais do que isso, exige uma postura participativa de todos os segmentos da sociedade, exige transversalidade entre os órgãos de governo, mais particularmente as Secretarias do Estado e Município que têm sintonia multidisciplinar com a área de segurança. A situação atual na área de segurança, apesar de supercrítica, ainda permite vislumbrar um sinal de esperança. A sobrevivência a esta onda de insegurança e incerteza dependerá exclusivamente do equilíbrio, cautela e despertar do mandatário maior, o Jaques Wagner. Pois, tornam-se perigosas as decisões tomadas pela pressão do clamor público ou por sugestões decorrentes de interesses particulares de terceiros. A sociedade nunca esteve tão ávida por uma solução eficiente e satisfatória. A solução para este grave problema na Bahia, mais uma vez está na obrigação do Governador e de sua equipe de governo em acordar para este flagelo humanitário na Bahia; ele necessita compreender a importância de sua própria inteligência, perspicácia e perseverança para não ficarmos de novo nas mãos do destino, das intempéries e da maldade humana.
É constrangedor ver uma autoridade tratar um assunto de sua responsabilidade daquela forma. Ate parece que o povo so serve para pagar impostos e não merece nenhum respeito .
ResponderExcluirvamos acordar, contra fatos não ha argumentos, ou para e se planeja o que vai se fazer, com a melhora do aparelho policial (Inclusive salário) ou pega o chapéu e vai embora.
ResponderExcluirELES PENSAM QUE SOMOS IDIOTAS COM ESSA HISTÓRIA DE HERANÇA MALDITA, A BAHIA NUNCA ESTEVE TÃO DESTRUIDA. ESPEREM 2011 E VÃO QUE NÃO SOMOS TÃO OTÁRIOS COMO PARECEMOS .
ResponderExcluirO povo tem o governo que merece.
ResponderExcluirAdmitir o problema seria o mínimo de respeito a nós soteropolitanos.
ResponderExcluirJÁ ESTÁ NA HORA DE TERMOS OUTRO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA NÃO É MESMO GOVERNADOR ??
ResponderExcluirO secretário fala isso porque não mora na periferia ; só por isso que ele fala que não tem toque de recolher. Porque na verdade ele quer mostrar uma maravilha. Vá morar na periferia pra ver a realidade.
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