Prefeitura Itabuna

Trief

Trief

10 de maio de 2011

AUDIÊNCIA DEBATEU CRIMES CONTRA TRAVESTIS NA BAHIA

O Comitê Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT realizou uma audiência pública sobre crimes contra travestis e transexuais no dia 5 de maio, no auditório da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). As vereadoras Marta Rodrigues e Léo Kret do Brasil, respectivamente presidente e membro da Comissão da Reparação da Câmara Municipal, foram convidadas pelo secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, para integrar a mesa de debates. Dentre as propostas apresentadas no evento, estão a criação da Delegacia Especializada em Crimes contra LGBT, a formação de policiais no tratamento com as travestis e transexuais, audiências públicas e a realização de seminários para aprofundar o tema. As propostas serão encaminhadas para a próxima reunião do Comitê LGBT nesta segunda-feira (9). A vereadora Marta Rodrigues colocou a Comissão da Reparação à disposição do combate à homofobia e lembrou do projeto de indicação que pede a inclusão dos crimes de homofobia, lesbofobia e transfobia nos boletins de ocorrência. A vereadora Léo Kret também reforçou o papel da Comissão e de sua proposta, aprovada na última reunião do colegiado, de incluir o tema na agenda. A mesa foi coordenada por Nilton Luz, membro do Comitê LGBT, e também contou com a presença de Denise Tourinho, superintendente de apoio e defesa aos Direitos Humanos; Keila Simpson, vice-presidente trans da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); Andrea Cardoso, diretora adjunta do Departamento de Polícia Metropolitana; Christiane Coelho, delegada da 12ª Delegacia de Polícia, em Itapuã; e Osvaldo Fernandez, antropólogo e coordenador da pesquisa sobre homicídios contra LGBT. Membros do Comitê LGBT, das secretarias de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e de Saúde, e do movimento social LGBT participaram do evento.

10 comentários:

  1. A raiz dessa violência está ligada às biografias acidentadas destas pessoas, desde os abusos e discriminação dentro das famílias à exclusão na escola.
    João Marcos S. Borges

    ResponderExcluir
  2. Renato Lopes10 maio, 2011

    Esta carnificina deve acabar o quanto mais rápido possível, pois muitas vítimas inocentes e indefesas estão sendo ceifadas.
    O governo deve estudar as causas dessa crueldade.
    A violência se manifesta de maneira mais cruel entre os travestis envolvidos na prostituição, um trabalho que é a fonte de renda de 95% dessa minoria. Vivem com um alto grau de vulnerabilidade por causa da identidade e da profissão que exercem. Estão expostos à rua e o Estado não oferece segurança.

    ResponderExcluir
  3. TODO HOMOFÓBICO É NA VERDADE UM PEDERASTA ENRUSTIDO.
    EDMILSON MARQUES

    ResponderExcluir
  4. Basta o cara ser fraco de cachola e misturar alhos com bugalhos, com ostentação de riqueza, que está feito a khda...
    Josué Nunes

    ResponderExcluir
  5. Val Cabral, aqui em Ilhéus os travestis fazem programa perto de um predio classe alta e os moradores jogam coisas neles... bexiga com mijo dentro... um horror. Acho que qualquer desses, eles vão acabar jogando objetos mortais... Juca

    ResponderExcluir
  6. Certas pessoas são preconceituosas pois são educadas assim desde pequenas.
    Para estas pessoas, qualquer palavra errada é um estopim.
    Pedro Santana

    ResponderExcluir
  7. Deus é amor. Jamais vão te acusar ou recriminar.
    lembre-se da mulher adultera quando Jesus disse "Quem não tem pecado que atire a 1ª pedra" Ele ama o pecador e odeia o pecado. Se estiver disposto ele estará sempre de braços abertos pra te perdoar.
    "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." 1 Coríntios 13:1
    Jesus Te ama !
    Sandro Barreto da Silva

    ResponderExcluir
  8. Amigo Val Cabral, esse pessoal acha que homossexualidade é uma ameaça ao conceito de família. Vocês lembram nos anos 70, quando da lei do divórcio? Era a mesma coisa, diziam que o divórcio era uma ameaça à família e tal, e enquanto isso mulher desquitada era estigmatizada como puta. Acho que é por aí. Precisa examinar como se forma o conceito de família e o papel que ele, conceito, tem na organização social. Creio que esses conceitos religiosos são bem pouco "divinos", tinham na verdade um papel instrumental nas sociedades. O lance é que o pessoal não vê que o mundo muda, né? Enfim, dá uma boa pesquisa, coisa para gente com mais capacidade do que eu. Everaldo Brandão de Almeida

    ResponderExcluir
  9. Djalma Conrado17 maio, 2011

    Um palpite é que, como não há nenhuma racionalidade nesse preconceito (como não há para qualquer preconceito), pode estar ligado à interpretações dogmáticas de livros religiosos. Que talvez surgiram numa época em que o matrimônio hétero precisava ser reforçado, tanto por aspectos patrimoniais como pela necessidade de aumentar exércitos. Se tais interpretações são questionadas é como se a própria credibilidade de quem as profere fosse colocada em dúvida. E uma dúvida leva a outra e no final, muitas coisas podem ser questionadas em várias correntes religiosas. Ainda que agora, passados 200 anos da inquisição, religiosos não se envolvam mais diretamente em condenações físicas.

    ResponderExcluir
  10. É pecado eu me separar do meu marido, nem por isso o Estado me proibe de fazê-lo. Para vocês, é pecado também o Camdoble, o espiritismo e tantas outras coisas, aliás, é pecado não acreditar em Deus, não sequi-lo. Agora vocês vão também exigir do Estado que eles proibam o espiritismo, o candomblé, o ateismo? Não é baseado na sua religião, e nem na sua crença somente, que o Estado, uma sociedade democrática e justa, se baseia! Não é por vocês serem "maioria" que uma "minoria" deverá ter que se esconder, deverá ter seus direitos cerceados. Isso não compete a vocês!
    Hildete Tavares da Conceição

    ResponderExcluir

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: