A República positivista estabeleceu um consenso no imaginário da população brasileira através de uma narrativa de um herói que por meio do seu mart
írio alimentou as carências de toda uma nação sacrificada e cristã. Quando esse exemplo de herói norteou o ensino de história nas salas de aulas, percebemos que a dialética estava morta e, com ela, o sujeito, que tinha como principais características a neutralidade, harmonia natural e o misticismo, pois, esse modelo nos levou a acreditar, por muito tempo, em uma imagem até então inquestionável e fundada, principalmente, em um acordo do centro político do País, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Mas, é a partir da ruptura dessa narrativa que apontaremos uma história para além das relações convencionais. Forjar um mito para a República não foi uma tarefa fácil. Tiradentes foi um mártir revolucionário e rebelde não cabia no arranjo do imaginário republicano como vítima e salvador. A vitória de Tiradentes representou o declínio da economia nordestina, ou seja, a consolidação do modo de produção capitalista no Brasil através da desigualdade entre norte e sul. O Nordeste ao final do século 19, era uma região em decadência econômica e política e não se distinguia pela pujança do movimento republicano. Esse projeto só foi possível através da confecção e naturalização desse herói dito nacional, desde que não houvesse nenhum elemento revolucionário para incomodá-lo. A vitória do herói-mártir Tiradentes contou com a associação de elementos sofisticados, ou seja, um ritual entre ciência e mito a partir da relação do martírio particular do dito herói e o sofrimento coletivo da sociedade brasileira no viés do imaginário autoritário republicano.
írio alimentou as carências de toda uma nação sacrificada e cristã. Quando esse exemplo de herói norteou o ensino de história nas salas de aulas, percebemos que a dialética estava morta e, com ela, o sujeito, que tinha como principais características a neutralidade, harmonia natural e o misticismo, pois, esse modelo nos levou a acreditar, por muito tempo, em uma imagem até então inquestionável e fundada, principalmente, em um acordo do centro político do País, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Mas, é a partir da ruptura dessa narrativa que apontaremos uma história para além das relações convencionais. Forjar um mito para a República não foi uma tarefa fácil. Tiradentes foi um mártir revolucionário e rebelde não cabia no arranjo do imaginário republicano como vítima e salvador. A vitória de Tiradentes representou o declínio da economia nordestina, ou seja, a consolidação do modo de produção capitalista no Brasil através da desigualdade entre norte e sul. O Nordeste ao final do século 19, era uma região em decadência econômica e política e não se distinguia pela pujança do movimento republicano. Esse projeto só foi possível através da confecção e naturalização desse herói dito nacional, desde que não houvesse nenhum elemento revolucionário para incomodá-lo. A vitória do herói-mártir Tiradentes contou com a associação de elementos sofisticados, ou seja, um ritual entre ciência e mito a partir da relação do martírio particular do dito herói e o sofrimento coletivo da sociedade brasileira no viés do imaginário autoritário republicano.
Tal qual Jesus Cristo, Tiradentes também foi traído por quem deveria protegê-lo. E estas duas história devem servir de exmplo para que nós estejamos sempre atentos as pessoas que se dizem amigas, mas que só querem atrapalhar nossas vidas e assim se darem bem com nossas dores e prejuízos.
ResponderExcluirVal Cabral
ResponderExcluirÉ lamentável que não tenhamsos mais pessoas com o caráter nacionalista de Tiradentes, como maioria no Congressos Nacional, nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras Municipais.
Tiradentes era interesseiro e oportunista apenas...
ResponderExcluirDe tantos outros que morreram pela mesma causa, um mito que foi aproveitado para ser herói na hora certa. Assim como muitos morreram na Amazônia Legal e ainda continuam morrendo pela questão agrária mas virou mártir Chico Mendes e hoje também herói nacional. E o que mudou? Nada. A independência é contestável e as instituições governantais juram que estão combatendo o desmatamento das florestas. Só na teoria, na prática continuamos subservientes do capital estrangeiro o tempo todo.
ResponderExcluirAs pessoas hoje não sabem o porque do feriado.Coitadinho do Tiradentes.Ele deveria ser um herói,mas é um mortal esquecido.Onde as pessoas só querem curtir o feriado.
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