O ALCOOL NÃO TEVE O MESMO BASTA DO CIGARRO NA MÍDIA

Enquanto o país gasta bilhões em função de acidentes automobilísticos e para tratar de doenças causadas pelo uso abusivo do álcool, várias personalidades da música, do futebol e de outros meios da cultura aparecem na TV fazendo propagandas de cerveja. O estímulo ao consumo desse tipo de substância contrasta com o prejuízo aos cofres públicos e ao trabalho ininterrupto da segurança pública, que tenta combater o uso abusivo da droga entre os motoristas como forma de diminuir os índices de violência no trânsito. O efeito do álcool também está inserido como estimulante na maioria das agressões e homicídios registrados nos ambientes familiares, assim como em bares e em outros cenários cuja movimentação é regada a tal substância. Estudos apontam que os jovens brasileiros estão consumindo bebidas cada vez mais cedo. A sugestão de pais e educadores preocupados com a situação - que foge ao controle - é fazer com que as propagandas de bebidas sejam extintas da TV, assim como aconteceu com o cigarro. No caso da bebida, o país ainda está atirando no próprio pé: tentando combater os efeitos de uma substância que tem consumo e estímulo por ele permitidos.