Duas semanas após um terremoto de magnitude 9 atingir o Japão e um tsunami varrer a costa nordeste do país, o número de mortos confirmados pela polícia superou os 10 mil, segundo último balanço divulgado nesta sexta-feira (25). De acordo com a polícia japonesa, a tragédia deixou 10.035 mortos confirmados, 17.443 desaparecidos e 2.775 feridos. O número de mortos, porém, não é definitivo e deve subir. O boletim anterior, emitido na quinta-feira (24), informava 9.811 mortes. Depois da sequência de desastres naturais, os piores desde a Segunda Guerra Mundial, 250 mil pessoas tiveram que sair de seus lares e foram parar em 1.900 abrigos temporários disponibilizados pelo governo. O inesperado frio registrado na região nordeste do Japão, com temperaturas abaixo de zero na madrugada desta sexta, complica a situação de quem perdeu tudo. As três províncias mais afetadas são Miyagi, Iwate e Fukushima. Segundo dados da polícia, há pelo menos 18 mil casas destruídas e 130 mil edifícios danificados, sobretudo nas áreas litorâneas do nordeste. Pouco a pouco a infraestrutura básica nas áreas assoladas pelo tsunami do dia 11 estão sendo recuperadas. A estrada de Tohoku, que liga Tóquio às áreas mais devastadas pelo potente terremoto, foi reaberta ao tráfego na quinta-feira. Também já estão funcionando portos e aeroportos das regiões afetadas para facilitar o trabalho das equipes de resgate. Desde o terremoto do dia 11, o Japão já foi atingido por 700 réplicas. Quase todo dia o país é sacudido por um tremor de magnitude 6. E é nesse quadro que operários e militares trabalham, dia e noite, para tentar controlar a situação na usina nuclear de Fukushima, que ficou sem a eletricidade necessária para resfriar seus reatores e sob o risco de espalhar no ar radioatividade nociva aos seres humanos. As informações são do G1.
Terrível este tragédia. Só nos resta torcer para que esta revolta da natureza nunca nos atinja (seria assim milhões de mortos) e que Deus se apedeça das almas destas pobres vítimas. Antonio Sérgio
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