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25 de março de 2011

DEPUTADO DO PT QUER PROIBIR BEBIDA ALCOÓLICA EM CERIMÔNIAS OFICIAIS

Se depender do deputado Jesus Rodrigues (PT-PI) cenas de brindes em cerimônias oficiais em órgãos públicos, envolvendo bebida alcoólica, como as celebrações com taças de vinho entre Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama ou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no Itamaraty, não se repetirão. O parlamentar petista apresentou projeto, há um mês, que proíbe consumo de álcool nas dependências dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário -, incluídos governos estaduais e prefeituras. A proposta do deputado também veta uso de dinheiro público para compra dessas bebidas. Rodrigues argumenta que o exemplo de evitar o álcool tem que ser dado pela administração pública. Ex-diretor do Detran do Piauí durante seis anos, entre 2004 e 2010, durante a implantação da Lei Seca no país, Rodrigues afirma que conviveu de perto com danos causados pelo álcool e seus reflexos na saúde pública, provocando acidentes de trânsito. " Não faz sentido o Estado coibir o uso do álcool, punir os infratores e estimular o consumo dessas bebidas em solenidades " - Não faz sentido, por um lado, o Estado coibir o uso do álcool, punir os infratores e, por outro lado, estimular o consumo dessas bebidas em solenidades e também gastar dinheiro público num vício que ele mesmo condena. É um gasto sem qualquer retorno a coletividade, ferindo de morte o princípio da moralidade - disse Jesus Rodrigues. Mesmo em cerimônias oficiais rápidas, onde o vinho, o uísque ou a cerveja são consumidos em doses controladas são alvo do deputado. - É uma atitude pedagógica e de bem zelar pelo dinheiro público. Independentemente do nível do consumo - disse o parlamentar. Jesus Rodrigues não é um abstêmio, mas consome cerveja muito raramente. - Bebo muito pouco. No máximo, duas garrafas long neck. Mas, se tomo um copo de cerveja que seja, que é o tolerável, não volto dirigindo para casa - garante o parlamentar.

Um comentário:

  1. Muito boa esta idéia.
    Mas será que será aprovada pelo Congresso?
    Tomara que sim.
    Nunes

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