O terceiro mês do ano começou com os governos em todo o planeta com mais problemas para resolver antes que os dramas derivados da fome piorem. Suas atenções devem ser urgentemente direcionadas para o conteúdo do comunicado divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre os preços globais dos alimentos. De acordo com a FAO, o índice de preços de cereais em nível mais alto desde julho de 2008. Esse índice inclui a cotação de alimentos considerados de primeira necessidade, como arroz, trigo e milho, os preços globais dos alimentos alcançaram nível recorde em fevereiro. Picos inesperados do preço do petróleo podem provocar impacto negativo no mercado de alimentos, o que causa incerteza em relação aos preços de plantações prestes a começar. No primeiro mês do ano em curso, o Programa Alimentar Mundial (PAM), do qual dependem cerca de 100 milhões de pessoas, das quais 40 milhões vivem na faixa de pobreza extrema, já alertava sobre eventuais ameaças aos programas de distribuição de alimentos para as populações em risco. Na mesma oportunidade, a sua direção informava que poderá rever alguns projetos e apontava o aumento dos níveis de desnutrição, a redução da renda disponível para a escola, o acesso aos serviços de saúde e a instabilidade social como consequências a longo prazo, se os preços dos alimentos forem mantidos em alta devido às mais diversas condições, como inundações, secas e incêndios. Informes e alertas como estes devem ser motivos para decisões imediatas em relação aos conflitos armados e a necessidade de mais ações prioritárias para o aumento e a diversificação das fontes de alimentos. Principalmente nos países como o nosso. Ações essas que, há décadas, vêm sendo sido incluídas entre as principais razões de protestos e apelos contra a fome. (Ronaldo Ernesto da Conceição – Jornalista).
Vamos passar fome desse jeito. Penso naqueles que vivem do bolsa-família, de uma renda miserável que só dava pra comer, como essas pessoas vão conseguir comprar comida se ela está mais cara. Meu Deus! Será que esses donos das grandes companhias de alimentos não podem diminuir nem um pouquinho o lucro absurdo deles para evitar que o povo passe fome e desencadeie uma revolução mundial? Isso é um absurdo! Depois reclamam quando são assaltados, sequestrados, ameaçados de morte. Milhões de vidas estão em jogo, e pessoas trabalhadores que merecem ter o pão de cada dia, que muitas delas plantam e não têm o direito de comer.
ResponderExcluirO problema é que a China e Índia estão importanto muitos alimentos do mundo inteiro, o que faz com que os preços no mercado internacional subam. Como quem produz pode vender a preços mais altos se exportar, os fornecedores do mercado interno têm de pagar preços mais altos para conseguir abastecer, o que acaba sendo repassado ao consumidor final. Além disso, pelos mesmos motivos, com o aumento dos preços do petróleo, aumentam os custos de transporte, principalmente para os alimentos, que estragam mais rápido. Além disso, muitos especuladores têm procurado fugir de seus investimentos em dólar e no sistema bancário norte-americano através de aplicações em contratos futuros de commodities como soja, trigo, etc, o que faz os preços subirem também.
ResponderExcluirEnquanto existir a bolsa de cereais na cidade de Chicago , e existir especuladores e atravessadores os alimentos irão subir subir subir...
ResponderExcluirNo Brasil não há falta de alimentos o que existe é a GANÂNCIA dos setores ligados na atividade de produção e venda de alimentos.Na ""Seasa""" que é o estômago de são Paulo tem toneladas de comida muito boas sendo jogadas fora somente porque o preço está muito alto e os atravessadores não desejam abaixar.