Dos 191 milhões de brasileiros, 21 milhões têm menos de 18 anos, sendo que 38% deles vivem em situação de pobreza. Dados divulgados hoje (25) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicam que o grupo corre o risco de se tornar invisível em meio a políticas públicas que focam prioritariamente a infância. O relatório Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: Uma Fase de Oportunidades indica que, em consonância com o cenário global, esses jovens vivenciam oportunidades para inserção social e produtivas insuficientes. A faixa etária é considerada a mais vulnerável em relação a riscos como o desemprego e o subemprego, a violência, a degradação ambiental e a redução dos níveis de qualidade de vida. De acordo com o relatório, as oportunidades são ainda mais escassas quando são levadas em consideração dimensões que vão além da idade, como a renda, a condição pessoal, o local de moradia, o gênero, a raça e a etnia. Apenas na Amazônia Legal, marcada pela diversidade étnica e social, habitam cerca de 2 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 17 anos. Mas a disponibilidade de serviços voltados para essa população, segundo o Unicef, ainda é um desafio a ser superado. Uma das recomendações listadas no documento é que o apoio dado na fase inicial e intermediária da infância seja estendido aos adolescentes, com investimentos em educação, cuidados de saúde, proteção e participação desses jovens, principalmente os mais pobres e vulneráveis. Outra ação prevê a coleta de dados e informações capazes de identificar os grupos mais vulneráveis de adolescentes em todas as regiões e as iniquidades que os afetam, garantindo mais investimentos, oportunidades e direitos. O Unicef pede também que os adolescentes brasileiros sejam ouvidos nos processos de tomada de decisão e que as escolas aproveitem a facilidade de aprendizado do grupo e contribuam para que eles adquiram competências, habilidades e conhecimentos necessários para desenvolver todo o seu potencial.
Val Cabral
ResponderExcluirFalta de oportunidades educacionais e profissionais, mortes violentas, relações sexuais precoces e desprotegidas, HIV/Aids e trabalho infantil são algumas das situações que impedem que os adolescentes desenvolvam suas capacidades na transição para vida adulta e esta dramática realidade tem que mudar no Brasil. Caso contrário, estaremos todos condenados aos conflitos e consequências maléficas em um futuro próximo. Marcos Fontes de Lima
Val Cabral, as políticas públicas dirigidas aos nossos jovens e adolescentes, precisam levar em consideração a pluralidade de sociedade brasileira, com dimensões que vão além da idade, como a renda, a condição pessoal, o local de moradia, o gênero, a raça e a etnia, para dar conta do problema.
ResponderExcluirKleber Barreto
Vivemos em um mundo em crise política, social e religiosa. Vc vê muitos jovens ateus, apolíticos e individualistas. Esse é o efeito de um mundo capitalista, onde os jovens só querem saber de competir e ganhar dinheiro. Rubens Araújo dos Santos
ResponderExcluirA falta de altruísmo,coleguismo e cordialidade faz com que as pessoas pensem em si, e não abre espaço para a política ser discutida,pois esta requer o "melhor para todos"
ResponderExcluirSérgio Lopes
Nos acomodamos, infelizmente. Bom, você escolheu uma hora um pouco conturbada prá começar a entender polítca. Isso é bom ou ruim, depende da sua forma de encarar a situação. Eu, por exemplo, também não entendia muito de política quanto estava na idade de uns 14 anos. Mas não desisti. As eleições, como as que ocorrão no próximo ano, só servirão prá alimentar ainda mais a minha vontade de saber mais. De entender a economia, a polítca, como uma interfere na outra. A melhor coisa prá você aprender polítca é conversando com as pessoas. Se conhecer membros de partido... conversar com os políticos e governantes também. Mas nunca somente de um único partido, ou um pensamento apenas. Para entender polítca, é bom sempre ter a visão de vários lados. Com o tempo, você formará sua visão política baseada em seus valores, do que você espera para seu país... Ah, país... que palavra mais magnética né.. como me emociona o fato de saber que estou discutindo o destino do MEU país. Deste país que eu amo tanto. Política é um misto de paixão e sensatez. Façamos isso que, com certeza, teremos mais uma pessoa cidadã consciente no Brasil.
ResponderExcluirEvefraldo Monteiro