Um dos maiores desafios que se apresentam para as médias e grandes cidades brasileiras neste início do século XXI é a solução dos gargalos que levem à mobilidade urbana realmente sustentável. O grande gestor público será aquele capaz de encontrar o equilíbrio entre a liberdade individual das pessoas e as necessidades da maioria dos cidadãos em termos de circulação e deslocamento, possibilitando assim o uso democrático dos espaços públicos. Quando se pensa neste tema, vêm à mente, de imediato, aquelas soluções já conhecidas por todos: prioridade para o transporte coletivo em detrimento ao particular; criação de faixas exclusivas para ônibus e táxis; cliclovias etc. Todas válidas e capazes de apenas minorar os atuais problemas se forem adotadas de forma isolada. E também não adianta a cidade avançar sozinha neste aspecto, ainda mais se ela faz parte de uma região conturbada, como no caso da região cacaueira. O modelo a ser implantado terá que ser debatido, estudado e aprovado por todos. Uma situação que exige a participação do Governo do Estado como coordenador dos trabalhos, uma vez que muitas das obras de integração necessárias ficarão sobre a sua total responsabilidade. Acredito que, no âmbito das Câmaras de Vereadores do sul da Bahia, frente à realidade que vivenciamos todos os dias nas ruas e avenidas, este é um tema já maduro para discussão. É passado o momento dos prefeitos, principalmente de Itabuna e Ilhéus, se voltarem diuturnamente a esta causa, pois os problemas estão se acumulando em progressão geométrica, e o caos bate à nossa porta. E a simples ampliação da largura das vias não vai dar conta deste desastre. Durante as eleições de 2008, praticamente todos os candidatos a cargos executivos, bem como expressivo número dos que buscavam vagas nos Legislativos Municipais, incorporaram o tema da mobilidade urbana às próprias campanhas. Trata-se daquele momento em que, como diz a sabedoria popular, "o cavalo está passando selado. É hora de montar". Então, conclamo: "Prefeitos, pulem logo sobre esta sela!" Montem grupos de trabalho para se reunirem com os técnicos do Estado. Eles já devem possuir pronto um excelente projeto para a faixa exclusiva de ônibus. É mais que sabido que a Prefeitura de Itabuna, sozinha, não conseguirá levar adiante uma mudança tão profunda quanto esta. Mas, tenho certeza, unida às outras, isto se tornará realizável no médio prazo. De minha parte, vou dar atenção especial à legislação que interfere de forma direta nesta causa. E também buscar convencer os colegas de imprensa que ainda não se conscientizaram da importância deste assunto. O prefeito Capitão Azevedo, e a população de minha cidade, têm em mim um aliado naquilo tudo que busque facilitar o deslocamento das pessoas pelo Município de Itabuna. Sonho em não ver mais congestionamentos enfeiando a beleza de nossa cidade.
AMIGO VAL CBARAL, O TRÂNSITO DE ITABUNA TÁ UM INFERNO E A GENTE NÃO VER NADA SER FEITO PARA SE RESOLVER ESTE GRAVE PROBLEMA EM NOSSA CIDADE. QUANDO SERÁ QUE AZEVEDO VAI QUERER COMEÇAR A DEBATER E REALIZAR AÇÕES COM ESTE PROPÓSITO????
ResponderExcluirNIVALDO PEREIRA DE FREITAS
Embora eu reconheça que o secretário Wesley Melo esteja trabalhando para melhorar as condições de trânsito em Itabuna, o fato é que muita coisa ainda falta ser feita.
ResponderExcluirHaroldo Góes